Operação desmonta tráfico em centro de apoio da prefeitura na cracolândia, em SP
Traficantes usavam espaço para burlar revistas feitas por guardas-civis e manter barracas de venda de entorpecentes
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Um centro de atendimento social, da prefeitura de São Paulo, foi alvo de uma operação da Polícia Civil na região da cracolândia, no centro.
Segundo a polícia, os traficantes que atuam na cracolândia utilizavam o espaço para vender entorpecentes, fugir das revistas dos agentes de segurança e manter o funcionamento das barracas de venda de droga a céu aberto.
As investigações da polícia apontaram que os criminosos comercializavam drogas na alameda Bueno e, quando tinham de voltar à cracolândia, burlavam as abordagens feitas pelos guardas-civis, na rua Helvétia, ingressando nas instalações do prédio público com a droga.
Para isso, de acordo com a polícia, os traficantes fizeram um buraco no muro do centro de atendimento social para conseguirem chegar até o local onde comercializavam as drogas.
A operação realizada nesta quinta-feira (5) apreendeu dinheiro, 7 kg de drogas, malas e ursinhos de pelúcia, que eram usados pelos traficantes como um objeto para esconder drogas.
Ao menos 50 pessoas foram abordadas durante a operação. Deste total, 16 foram autuadas em flagrante, incluindo dois adolescentes. “O trabalho de identificação continua com foco na inteligência e na filmagem de traficantes que atuam na região”, informou a secretaria da Segurança Pública da gestão Doria (PSDB).
A ação contou com agentes do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), da Dise (Divisão sobre Entorpecentes), além de guardas-civis.
OUTRO LADO
A prefeitura informou que a Guarda Civil Metropolitana identificou atividade ilegal dentro do ATENDE II, por meio de vários sistemas de monitoramento de imagens captadas pelos agentes. "O material flagrado pela GCM foi apresentado ao Denarc, o que contribuiu para a operação".
Em relação ao buraco no muro do ATENDE II, a prefeitura informou que os funcionários do espaço descobriram a "existência de um buraco no fim de janeiro e, logo em seguida, o local passou por reparos".
A secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e a GCM informaram que continuam contribuindo com o trabalho da polícia.
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