Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Francisco de Paula Moura (1977 - 2020)

Mortes: De vida humilde, fez sucesso como rei do coladinho no Nordeste

Suas músicas foram interpretadas por Wesley Safadão, Simone & Simaria, Xand Avião, Gustavo Lima e Léo Magalhães

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Quando menino, o piauiense Francisco de Paula Moura costumava cantar as músicas que seu pai gostava de ouvir no rádio.

De família humilde, Francisco nasceu na roça, em São Miguel da Baixa Grande (a 138 km de Teresina). Como não havia parentes com veia artística, ele acreditava que o dom de cantar tinha sido um presente dado por Deus.

Francisco tornou-se cantor e compositor profissional. Ficou conhecido como Paulynho Paixão, o “rei do coladinho”, com sucessos do brega, do arrocha e do forró.

Francisco de Paula Moura (1977-2020), conhecido como Paulynho Paixão ORG XMIT: ZB3tcgWHM-TBq7TsRQZ_ - Reprodução/Facebook

Gravou CD, construiu amizades no meio artístico e conquistou o Norte e o Nordeste. Suas músicas foram interpretadas por artistas consagrados como Wesley Safadão, Simone & Simaria, Xand Avião, Gustavo Lima e Léo Magalhães, entre outros.

A vida o ensinou a caminhar por altos e baixos, após virar refém do álcool e das drogas. Perambulou pelas ruas de São Paulo até conseguir abrigo num hotel e encontrar Márcio Oliveira de Souza, conhecido como Márcio Shows. Tornaram-se amigos e começaram a trabalhar juntos.

Com a ajuda de um programa da TV Record, Paulynho foi internado para tratar o vício e, em meados de 2018, retornou à carreira musical.

Paulynho Paixão saiu de cena em 3 de abril, aos 43 anos, após sofrer dois acidentes em menos de três horas. No primeiro, capotou o carro quando estava a caminho de Teresina. Saiu com poucas escoriações. De volta a São Miguel da Baixa Grande, pegou uma moto para retornar ao local do primeiro acidente e caiu. Dessa vez, sofreu ferimentos graves e não resistiu.

“Ele tinha um coração bom e era um dos melhores compositores que eu conheci neste país”, afirma Márcio. Paulynho Paixão deixa a mulher, uma filha e muitos fãs.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas