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Bolsonaro se solidariza com repórteres da Globo e repudia violência contra jornalistas

Homem portando uma faca invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, no Rio, e fez repórter refém

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro se solidarizou com a repórter da TV Globo no Rio de Janeiro que, nesta quarta-feira (10), foi feita de refém por um homem armado com uma faca e disse repudiar atos de violência contra profissionais da imprensa.

"Repudio completamente qualquer ato de violência contra profissionais da imprensa, o que vai na contramão de nossa defesa histórica e irrestrita da liberdade de expressão e de informação, seja a favor ou contra qualquer governo", escreveu o mandatário em suas redes sociais.

Nesta quarta, um homem portando uma faca invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, no Rio, e fez a repórter Marina Araújo refém.

Homem invade a TV Globo com faca e faz repórter de refém - Reprodução

De acordo com comunicado emitido pela emissora, ele exigia encontrar a apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcellos. A Polícia Militar foi chamada para lidar com a situação. Vasconcellos compareceu ao local, seguindo a orientação das autoridades; ao ver a apresentadora, o sequestrador liberou a repórter e foi preso.

Bolsonaro também estendeu sua solidariedade a Vasconcellos e chamou o ocorrido de "atentado covarde e inaceitável".

"Presto solidariedade às jornalistas Marina Araújo e Renata Vasconcellos, que foram alvos desse atentado covarde e inaceitável", continuou Bolsonaro, na mensagem divulgada nas redes. "Que o caso seja apurado brevemente e o autor punido com o rigor da lei!"

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também expressou solidariedade às jornalistas. Em uma rede social, o deputado disse esperar "que o covarde agressor seja punido com o rigor que merece."

Maia afirmou não haver espaço para "agressões contra a imprensa" na democracia brasileira. "E que este triste episódio sirva de lição àqueles que se dedicam a atacar a imprensa e as instituições democráticas", continuou. "Contem com o Parlamento para vencer o ódio e fazer um Brasil justo e livre de preconceitos."

Ao final da edição do Jornal Nacional desta noite, o âncora William Bonner comentou os acontecimentos. Narrou o acontecido, dizendo que "o homem estava perturbado". "Ele exigia ver a Renata Vasconcellos, porque é o aniversário dela. E ficava repetindo isso o tempo todo."

Acompanhado de Vasconcellos na bancada do noticiário, ele agradeceu o apoio recebido e a atuação da polícia no caso. Segundo Bonner, o coronel Heitor Henrique Pereira, comandante do 23º Batalhão da corporação, "negociou com o invasor com muita firmeza".

"Nós recebemos muitas mensagens de apoio. Agradecemos a todas as manifestações de solidariedade de autoridades, de colegas e do público. E agradecemos muito. Foi um susto enorme, mas nós recebemos aqui nesse ambiente da Redação as duas colegas sãs e salvas, e por isso agradecemos também, claro, a ação impecável da PM na proteção delas."

"Vida que segue. Desejo a todos paz, boa noite", disse Renata Vasconcellos. "Paz, gente, boa noite e um bom feriado", concluiu Bonner.

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