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Descrição de chapéu Obituário Lucia Maria Glück Camargo (1944 - 2020)

Mortes: Dedicou a vida ao progresso da cultura brasileira

Entre outros títulos, Lucia Camargo foi diretora do Theatro Municipal de São Paulo entre 2001 e 2004

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São Paulo

A jornalista e gestora cultural Lucia Maria Glück Camargo veio ao mundo para “pintar e bordar”. A expressão que gostava de repetir comprova que ela fez isso em grande estilo.

A curitibana, filha de farmacêutico e de uma professora, tinha qualidades e características marcantes desde criança: alegre, comunicativa e independente.

Lucia estudou pedagogia e jornalismo. Especializou-se em Produção para Televisão Educativa e fez mestrado em História do Brasil. Chegou a trabalhar em redação de jornal, onde conheceu o marido, Francisco Camargo. Viveram quase 30 anos juntos.

Lucia Maria Glück Camargo (1944-2020) - Arquivo pessoal

Lucia também ministrou aulas para o curso de jornalismo na Universidade Federal do Paraná e na PUC-Paraná.

Ingressou na área cultural no início dos anos 1970, quando estruturou a área de divulgação do Departamento de Cultura do Paraná. Dirigiu o Teatro Guaíra, foi presidente da Fundação Cultural de Curitiba e secretária de Estado da Cultura do Paraná, entre outros títulos.

Em São Paulo, dirigiu vários teatros, inclusive o municipal (2001 a 2004) e foi secretária-adjunta de Cultura do Estado de São Paulo. Atualmente, era uma das coordenadora da SP Escola de Teatro.

“Ela deixa um legado incrível para a cultura. Mostrou que podemos progredir como indivíduo e sociedade. Que a cultura nos faz entender melhor o mundo e ajuda a diminuir as distâncias. Defendia a preservação da cultura como forma de identidade e de continuidade”, diz a filha, a advogada Adriana Glück Camargo, 45.

Lucia também foi jurada do Prêmio Shell e teve atuação em Minas Gerais, no Centro Cultural Clóvis Salgado.

Segundo o filho, o jornalista Fabiano Glück Camargo, 48, o teatro era trabalho e paixão. Nas horas vagas, ia a shows, saía para jantar e dedicava um tempo a leituras de jornais e romances policiais, e aos canais de jornalismo.

Intensa, como nos romances de que tanto gostava, e inquieta, Lucia deixou uma seleção de bons exemplos. Generosa, honesta, fiel aos seus princípios e bem-humorada, realizou-se em todos os campos de sua vida. Tinha rodinha nos pés, pois abraçava várias atividades ao mesmo tempo. “Pintou e bordou”.

Lucia Maria Glück Camargo morreu no dia 20 de julho, aos 76 anos, de AVC. Divorciada, deixa os filhos Guilherme, Adriana e Fabiano, e as netas Micaela e Vitória.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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