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Aborto legal em menina estuprada no ES é 'crime hediondo', diz presidente da CNBB

Dom Walmor criticou em publicação nas redes sociais autoridades que deram a autorização para o procedimento

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São Paulo

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte, publicou em sua página no Facebook uma nota em que chamou de "crime hediondo" o aborto realizado na menina de 10 anos que foi estuprada pelo tio em São Mateus (ES), cidade a 218 km da capital Vitória.

"Lamentável presenciar aqueles que representam a Lei e o Estado com a missão de defender a vida, decidirem pela morte de uma criança de apenas cinco meses, cuja mãe é uma menina de dez anos. Dois crimes hediondos", escreveu dom Walmor nesta segunda (17).

"A violência sexual é terrível, mas a violência do aborto não se explica, diante de todos os recursos existentes e colocados à disposição para garantir a vida das duas crianças", completa.

O procedimento, legal e autorizado pela Justiça, foi realizado em maternidade pública do Recife. O hospital que fez um primeiro atendimento à menina no Espírito Santo se recusou a fazer o aborto.

Pela lei brasileira, o aborto é autorizado em casos de gravidez resultante de estupro, desde que o procedimento tenha consentimento da gestante ou, em caso de incapaz, de seu representante legal.

Em entrevista à Rede Aparecida, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers, reafirmou o posicionamento de dom Walmor ao dizer que o aborto não deveria ser feito. "Tínhamos condições de manter as duas vidas. Essa é a posição da Igreja", disse.

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