Siga a folha

Criança morre ao cair do 4º andar de um edifício em BH

De acordo com polícia, menino de nove anos teria cortado tela de proteção com tesoura escolar

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Belo Horizonte

Um menino de nove anos morreu ao cair do quarto andar de um edifício residencial, no bairro Santa Lúcia, em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (19).

O caso está sendo tratado como acidente, já que o menino estava sozinho no quarto no momento da queda, segundo apurações iniciais da polícia.

Foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias da morte, mas a princípio não há suspeitos, de acordo com delegado Vinicius Dias, responsável pelo caso.

Criança morre ao cair de uma altura de 12 metros em prédio residencial de BH - (Foto: CBMMG/Divulgação)

Ainda de acordo com Dias, a criança teve uma discussão com a mãe no início da manhã, porque ela reclamava que o menino estava passando muito tempo no computador.

A mãe colocou o menino de castigo, tirou o processador (CPU) do quarto dele e saiu para acompanhar a avó da criança em uma consulta médica, deixando-o com a empregada doméstica, que estava preparando o almoço.

Em um momento, o menino aproveitou uma distração da empregada e foi para o hall de entrada do prédio. A empregada foi chamada pelo interfone pelo porteiro para o buscá-lo e contou à polícia que tentou conversar com a criança.

De volta ao apartamento, o menino disse que queria ficar sozinho e foi para o quarto, onde aproximou a cadeira do computador da janela e estava com material escolar à mão, incluindo uma tesoura, que foi encontrada no local.

Com ela, ele começou a cortar as fibras da tela de proteção da janela que, segundo o delegado, era nova e resistente. A criança teria então colocado a cabeça para fora, se desequilibrou e caiu.

“Em uma análise pericial preliminar, verifica-se que a criança não apoiou braço, não apoiou o pé, que ela não pulou. Ela literalmente caiu de cabeça, teve traumatismo cranioencefálico contundente”, explicou à Folha o delegado Vinicius Dias.

O menino caiu de uma altura de 12 metros, na área externa do prédio, próximo ao hall de entrada.

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, acionado para atender a ocorrência no local, disse que a morte foi constatada por um médico que estava próximo ao local, antes da chegada da equipe.

Na sexta-feira, familiares da criança serão ouvidos pela Polícia Civil, que continua as investigações com o inquérito aberto.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas