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Descrição de chapéu Obituário Carlos Roberto Caldas Racy (1956 - 2020)

Mortes: De locução marcante, deixou sua marca no rádio paulista

Com sua voz aveludada, Carlos Racy trabalhou até em novelas

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São Paulo

De voz grave, marcante e aveludada, Carlos Racy sempre desejou trabalhar com locução em rádio.

Um dia, Racy bateu à porta da rádio Difusora de São Paulo (extinta em 1981) em busca de uma oportunidade. Pediu ao então diretor artístico, Luiz Fernando Maglioca, para visitar o estúdio de vez em quando e acompanhar a programação.

A história foi contada por Maglioca em depoimento à filha de Carlos, a dubladora Paula Racy, 36, para um vídeo que ela produzia sobre o pai.

Carlos Roberto Caldas Racy (1956-2020) - Arquivo pessoal

A persistência deu resultado: Carlos Racy foi uma das importantes vozes da Difusora e também passou por outras emissoras da capital, do litoral e do interior paulista, como Jovem Pan, Tupi e São Paulo AM, Bandeirantes, Manchete, Cacique, Vip, Tribuna e Diário do Grande ABC —todas em FM.

Em sua biografia também constam participações em novelas da TV Tupi, entre 1977 e 1979: “O Profeta”, “O Direito de Nascer” e “Aritana”.

Com o passar do tempo, o ganho de peso comprometeu sua saúde e locomoção e foi necessário montar um estúdio de rádio dentro de casa. Um AVC fez com que perdesse a força em um lado do corpo, o que complicou mais seu quadro.

“Passamos muitos momentos juntos. Ele foi o pai amigo, que jogava videogame comigo e ainda brigava para ser o primeiro”, conta Paula, que herdou a qualidade vocal do pai.

“Fui influenciada sem querer. Ele e minha mãe sempre falaram muito bem. Meu pai tinha excelência no trabalho e a perfeição naturalmente”, diz.

Carlos Racy morreu dia 8 de outubro, aos 64 anos. Deixa a esposa, três filhos e uma neta.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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