Enquanto a pandemia dificultava as denúncias e embaralhava os dados sobre violência contra mulheres no Brasil, uma equipe de repórteres começou a viajar por diferentes estados em busca das histórias de algumas dessas vítimas.

O resultado desse trabalho começou a ser publicado na segunda-feira (18) no projeto multimídia 'Gênero: feminino'.

Até dezembro, serão oito capítulos semanais, com minidocumentários e reportagens especiais que abordam crimes como tráfico de pessoas, estupro, exploração sexual, feminicídio e perseguição virtual, além de casamento infantil e violência obstétrica e política.

E conheceram Madá, 33, que foi para a Guiana aos 18 anos, com uma promessa de emprego como cozinheira no garimpo. Acabou em um bordel, com os documentos confiscados e uma dívida que não parava de crescer.

A história dela virou o documentário "Madá, 33", editado por Mariana Goulart, da TV Folha, e também publicado em versão com audiodescrição, feita por Melina Cardoso.

Em Roraima, as duas repórteres encontraram também a freira Ana Maria Silva, 60, que acolhe mulheres e crianças venezuelanas para evitar que elas sejam traficadas ou exploradas sexualmente enquanto aguardam a regularização de sua situação migratória.

Na próxima semana, a série conta a história de Cleuza, 56, que vive em Mato Grosso Sul.