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Descrição de chapéu Obituário Vanete Crescimani (1966 - 2022)

Mortes: Professora dedicada, serviu de inspiração aos alunos

Vanete lecionou no ensino público municipal e estadual de São Paulo

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São Paulo

A atuação como professora num curso de datilografia fez Vanete Crescimani decidir pelo magistério. Sorte dos alunos que cruzaram seu caminho.

"Um deles, Luis Fernando Pires, quando apresentou as condolências na página que ela mantinha no Facebook, escreveu ‘me tornei professor inspirado nela, foi a melhor professora que já tive, rígida mas doce e carinhosa na medida certa. Jeito calmo de se expressar’", conta o aposentado Florivaldo Fabrício, 67, seu cunhado.

Vanete nasceu em Irapuru (a 616 km de São Paulo). Filha de pais separados, começou a trabalhar ainda criança com serviços domésticos para ajudar nas despesas da casa.

Vanete Crescimani (1966-2022) - Vanete Crescimani no Facebook

Na adolescência, ela trabalhou como secretária em um escritório de advocacia, além de ensinar datilografia. Depois, se formou em letras e pedagogia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Ministro Tarso Dutra, atual Unifadra (em Dracena, também no interior do estado), mudou para São Paulo e passou a lecionar em escolas públicas.

Na capital, trabalhou tanto no ensino estadual —especificamente, na Escola Professora Benedita Ribas F. Silveira, no Tatuapé (zona leste)— quanto no municipal —no Centro de Educação Infantil Vereador Gabriel Nogueira de Quadros, no Jardim Record (também na zona leste).

Solteira e sem filhos, dedicou-se aos sobrinhos, que a consideravam como uma espécie de segunda mãe. Era a "mãenete" para um deles, Júlio César, e a "Codé" do afilhado Gustavo.

"Eu a conheci garoto, quando comecei a namorar a irmã dela. Vanete tinha 11 anos. Amável e de sorriso fácil, vivia exclusivamente para os outros. Desprendida de bens materiais, fazia economia para ajudar as pessoas. Ela praticou a caridade até a última semana de vida", diz Florivaldo.

Vanete morreu dia 16 de outubro, aos 56 anos, em decorrência de um linfoma. Deixa a mãe, Augusta, os irmãos Maria Thereza, Mafalda, Jorge e Ivone, além de sobrinhos, sobrinhos-netos, afilhado, ex-alunos, colegas de trabalho e uma legião de amigos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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