Médico de SP passa 14 horas como refém após cair em golpe do aplicativo de namoro
Criminosos teriam movimentado ao menos R$ 75 mil das contas bancária da vítima; polícia ainda tenta identificar criminosos
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Um médico de 40 anos, funcionário do Hospital das Clínicas de São Paulo, ficou cerca de 14 horas em poder de criminosos após cair em um golpe feito por meio de um aplicativo de relacionamento. Nesse período, os sequestradores movimentaram cerca de R$ 75 mil das contas bancárias da vítima.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e a Guarda Civil Metropolitana, a vítima marcou encontro com uma pessoa que dizia se chamar Ellen, por meio de aplicativo, por volta das 21h30 desta sexta (18). Ao chegar ao local combinado, perto de um shopping em Pirituba (na zona norte de São Paulo), a vítima foi abordada por dois homens armados.
A dupla mandou o médico ir para o banco de trás de um carro e, na sequência, circulou por cerca de uma hora e meia, antes de seguir para uma favela na região de Taipas, também na zona norte. Pelo caminho, a vítima foi obrigada a entregar celular, cartões e senhas.
Durante madrugada e início da manhã de sábado (19), segundo relato da vítima, outros quatro criminosos se juntaram à dupla para vigiar e fazer ameaças. O médico foi mantido em uma região de mata na região da Serra da Cantareira, de difícil acesso. Lá, teve pés e mãos amarrados
Além de uma transferência via Pix de R$ 7.000, um saque de R$ 2.000 e gastos no cartão no valor de R$ 1.000, os sequestradores ainda fizeram um empréstimo bancário de R$ 65 mil, via aplicativo, com reconhecimento facial. A polícia não informou o total levado das contas do médico.
Por volta das 11h de sábado (19), os suspeitos foram embora após ouviram uma movimentação nas redondezas. O médico aproveitou o momento para se soltar das cordas e fugir. Ele encontrou uma equipe da GCM ambiental que fazia patrulhamento pela região.
De acordo com a GCM, as equipes fazem ações no local para evitar ocupações irregulares e para combater possíveis crimes, incluindo cárcere privado.
Os guardas municipais disseram que a vítima estava desnorteada e, por isso, foi levada a um hospital. Após ser liberada, ela foi encaminhada para um distrito policial para realizar o boletim de ocorrência.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a polícia agora tenta identificar os suspeitos de participar da ação e busca o veículo da vítima. Uma pessoa já teria sido identificada, segundo a GCM.
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