Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Hyldeia Campos Barretto (1929 - 2022)

Mortes: Deinha foi professora, bordadeira e solidária

Ela também auxiliou no encaminhamento de moradores a serviços públicos de saúde de Bom Jesus, onde ainda participou da vida cultural

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Salvador

Nos idos dos anos 1950, a jovem Hyldeia Campos Barretto saiu de Salvador com destino ao bucólico povoado de Bom de Jesus dos Pobres a bordo de um saveiro. À época, a embarcação artesanal era o principal meio de ligação da capital com o Recôncavo Baiano.

Desde então, alternava a vida na capital, em companhia do marido, Heli Barretto, com temporadas no atual distrito de Saubara, pelo qual desenvolveu uma relação afetiva. Deinha, como era conhecida, tanto acolheu como foi acolhida pela comunidade local.

Nascida em Salvador, em 4 de novembro de 1929, era a quarta dos seis filhos que a dona de casa Celina teve do casamento com o servidor público João Campos. Até constituir família, passou boa parte da juventude no bairro histórico de Santo Antônio Além do Carmo.

Hyldeia Campos Barretto (1929-2022) - Arquivo pessoal

Foi durante o curso de contabilidade que conheceu o pai de sua única filha, a produtora cultural e servidora pública Lu Barreto. Ao longo da vida, Deinha foi servidora pública, além de professora de taquigrafia e estenografia por cerca de quatro décadas.

"Mas tão importante quanto a vida profissional era o trabalho social informal de facilitar o acesso a serviços de saúde para os moradores de Bom Jesus, onde também tinha participação muito ativa na vida cultural local, sobretudo nas festas populares", disse a filha.

Após perder o marido, em 2015, Deinha sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) que lhe tirou a capacidade de andar. "Ela ficou cadeirante, mas, até três semanas atrás, continuava lúcida, se comunicava, conversava comigo, me dava a benção", recorda Barretto.

Nos últimos meses, Deinha precisou ser hospitalizada algumas vezes por quedas na pressão arterial. No último dia 30, a aposentada morreu na capital baiana, a poucos dias de completar 93 anos. "No fim das contas, os órgãos já estavam fracos por causa da idade."

Deinha deixou a filha Lu, o neto Luan, o bisneto Theo, a irmã caçula Hildelia, sobrinhos e demais familiares. O corpo foi enterrado ao lado do marido no cemitério municipal de Bom Jesus dos Pobres, no mesmo dia em que faleceu.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas