Mortes: Jornalista franca e direta, fazia ponte entre as pessoas
Maria José Leitão de Oliveira Gimenez trabalhou no mesmo jornal, no interior paulista, por mais de 35 anos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Aproximar e fazer ponte entre pessoas diferentes era uma das principais características da jornalista Maria José Leitão de Oliveira Gimenez, mais conhecida como Mazé Leitão.
Em duas passagens, totalizou mais de 35 anos de trabalho no jornal Correio Popular, em Campinas (a 93 km de São Paulo), onde coordenava o fluxo de anúncios —e colecionava amigos e admiradores.
Depois da aposentadoria, voltou a morar em Presidente Epitácio (SP), onde cresceu e morou grande parte da vida, e manteve a família e um grande grupo de amigos, com quem se reunia diariamente.
Mazé era muito direta e sincera e tinha a amorosidade e o bom humor na mesma medida de sua franqueza.
"Ela tinha uma grande habilidade de aproximar as pessoas, fazia pontes. Ela sempre foi bastante direta, sincera, e muito engraçada, agradável. Impactava as pessoas tanto no pessoal quanto no profissional", diz a filha Thais Gimenez.
Mazé passou tantos anos em uma só empresa, aliás, a única em que trabalhou em Campinas, porque amava o ofício.
"Numa das últimas conversas que a gente teve, ela me disse que adorava o que fazia e adorava as pessoas com as quais ela trabalhava. Ela sempre foi workaholic. O trabalho era muito importante para ela, a realizava completamente", conta a filha.
A jornalista se aposentou em 2017. Ao voltar para Presidente Epitácio, sua cidade do coração, da qual ela adorava o calor, passou a aproveitar um pouco mais a vida, com a casa diariamente preenchida pela família e os amigos.
Com eles jogava baralho, jantava e passeava. Um de seus hobbies era assistir a filmes de bang bang, seu gênero preferido.
"Ficam as coisas boas e muita saudade. Eu não consigo saber de uma pessoa que não gostasse da minha mãe. Por mais assertiva, por mais profissional, por mais direta que fosse, não tem uma pessoa que não gostasse dela. Ela sempre foi muito querida, ajudava muito os outros e impactava muito as pessoas", diz Thais.
Mazé morreu aos 72 anos, no último dia 20 de novembro, na capital paulista, onde tratava um câncer de estômago. Era divorciada há pouco mais de dez anos e deixou, além de Thais, o filho Rodolfo Gabriel Leitão de Oliveira Gimenez.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters