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Descrição de chapéu LGBTQIA+

Parada LGBT+ de SP: pessoas trans lutam contra barreiras e preconceito no esporte

Grupo se manifestou contra projetos que impedem acesso a modalidades esportivas e pediu respeito na escola

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São Paulo

O recado da Parada do Orgulho LGBT+, que acontece neste domingo (11), em São Paulo, sobre pessoas trans é que elas existem e têm direitos a família, esporte e alegria.

Grupos de futebol e outros apoiadores afirmam que a população precisa lutar por coisas básicas, como acessar o esporte.

"Nunca vimos tantos projetos de lei para impedir que pessoas trans pratiquem esporte", afirma o professor Bernardo Gonzales, 34, um dos organizadores do coletivo Sport Club T Mosqueteiros. O clube foi bicampeão da Taça da Diversidade, no sábado (10).

Multidão toma conta de vários quarteirões da avenida Paulista, durante a Parada do Orgulho LGBT+, realizada neste domingo (11), na avenida Paulista - Eduardo Knapp/Folhapress

"O recado é: crianças e adolescentes trans que queiram estar em esporte, de alto rendimento ou não, vocês têm essa possibilidade", diz ele.

Para o professor, acessar o esporte é algo inexistente na escola, ambiente que também pressiona a identidade de crianças trans e adolescentes.

"Ter coletivos assim ajuda a escrever um futuro diferente para essa história de violência no esporte."

Bandeirão de grupo que defende mais inclusão na prática de esportes com pessoas trans, esticado na parada do Orgulho LGBT+, que ocorre neste domingo (11), na avenida Paulista - Lucas Lacerda/Folhapress

É para proteger esses direitos que o cordão Mães Pela Diversidade cantava "ser trans é um direito, nossos filhos só precisam de respeito" à frente do primeiro trio elétrico da parada.

"Viemos para o abre-alas da parada na perspectiva de dar visibilidade ao tema e às famílias", afirma Thamirys Nunes, 33, fundadora e presidente da ONG Minha Criança Trans.

"Crianças e adolescentes trans existem, essas famílias existem, a gente luta para acabar com esses tabus e proteger nossos filhos."

Já na rua da Consolação —o evento que começou na avenida Paulista termina na praça Roosevelt, na região central de São Paulo—, a parada virou festa com uma sequência de trios elétricos. "Mas temos mesmo que celebrar nossa vida, pois querem que a gente morra", diz o professor Camu, 26.

Ele e a estudante de moda Lolly Dollheart estão no quarto ano de parada, com uma fantasia customizada.
"Acho que as pessoas falam que virou parada festa vazia, mas alegria das pessoas LGBT+ nunca vai ser vazia", afirma Lolly.

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