Abertura da Parada LGBT+ tem vaias a Bolsonaro; Zé Gotinha sobe no trio elétrico

Ministro dos Direitos Humanos do governo Lula disse que público deve sentir orgulho de lutar pelo direito de existir e amar

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São Paulo

A abertura da Parada do Orgulho LGBT+, na avenida Paulista, em São Paulo, começou com discursos políticos celebrando a luta por direitos de minorias e o fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Representantes de diferentes pastas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da Justiça, Direitos Humanos e Saúde, incluindo o mascote da vacinação, Zé Gotinha, subiram ao trio elétrico de abertura da parada.

Drag queen participada a Parada LGBT+, que acontece neste domingo (11), na avenida Paulista, em São Paulo

A principal mensagem é que o público LGBTQIA+ agora tem espaço para reivindicar direitos. A cobrança por políticas públicas é o tema da 27° edição do evento.

As críticas a Bolsonaro foram de "governo que violou direitos". O ex-presidente também recebeu a xingamentos e vaias do público.

Na sua décima apresentação da parada, Tchaka, a drag queen do milênio, tentou evitar menções ao nome do ex-presidente nos discursos, quando o público entoou críticas ao ex-mandatário.

"Esse lixo já está na história, escória, e todo mundo que subir aqui pega o recado: nada de mandar recado para o lixo que foi o último presidente do Brasil."

Dois discursos depois, no entanto, o nome já havia sido repetido diversas vezes.

Mais comedido, o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, disse que o público deve sentir orgulho de lutar pelo direito de existir e amar.

"Todas as pessoas que estão aqui devem ter muito orgulho de estarem vivas, apesar de um mundo que as violentas", afirmou.

"Depois de todos esses anos que vivemos, estamos fazendo uma grande virada. O que se demanda aqui não é favor, é dever do Estado brasileiro, e estou aqui como representante do governo. É dever do Estado zelar pela saúde e garantir educação e que todas as pessoas tenham acesso a emprego e renda de forma digna."

Na quinta-feira, foi o presidente Lula (PT) quem acabou vaiado durante a Marcha para Jesus, também em São Paulo.


O clima na Parada LGBT+

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