Siga a folha

Mulher é encontrada morta com sinais de facada no RJ, e parentes apontam transfobia

Julia Nicolly Moreira era técnica de enfermagem e trabalhava em hospital pediátrico de Niterói; carro dela foi roubado

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de Julia Nicolly Moreira da Silva, 34, encontrada com sinais de golpes de arma branca, semelhantes a facadas, dentro de casa, na noite de quarta (26), em Belford Roxo (a 35 km da capital).

Julia era mulher trans e trabalhava como técnica em enfermagem em um hospital de Niterói. Nas redes sociais, familiares e amigos apontam de crime de transfobia.

A Polícia Militar diz ter sido acionada na noite de quarta para uma ocorrência de homicídio no bairro de Vila Pauline, em Belford Roxo. De acordo com o comando do 39º BPM (Belford Roxo), os policiais encontraram a mulher já em óbito.

Julia Nicoly Moreira da Silva era técnica de enfermagem e trabalhava em um hospital pediátrico de Niterói (RJ). Mulher trans, ela foi encontrada morta dentro de casa em Belford Roxo (RJ) - Reprodução/Facebook

"O autor do fato teria roubado o carro da vítima, que foi recuperado por guarnições do batalhão, na região do Parque São José", disse a Polícia Militar, em nota.

O caso foi registrado na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), que fez uma perícia na casa de Julia e instaurou inquérito. A Polícia Civil diz que investigações estão em andamento para identificar a autoria do crime.

Julia era funcionária da OS (Organização Social) Ideias e trabalhava na unidade de clínica pediátrica do hospital Getulinho, administrado pela Prefeitura de Niterói e especializado em pediatria. A técnica em enfermagem trabalhava no turno da noite.

Em publicação nas redes sociais, a secretaria de Saúde de Niterói lamentou a morte de Julia.

"Seus colegas afirmam que ela sempre foi muito comprometida, competente e prestativa. Julia era assumidamente uma mulher trans. É de se lamentar o contexto da violência que a população LGBTQIA+ sofre constantemente em todo o país", disse a pasta.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas