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Estudantes da Faculdade de Direito decidem entrar em greve na USP

Assembleia no Largo de São Francisco foi realizada na noite desta segunda (25); reitoria diz fazer esforço para preencher vagas de professores

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São Paulo

Alunos da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), no largo de São Francisco, decidiram aderir à greve iniciada por estudantes da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) na semana passada.

A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (25), com a presença de 630 estudantes. Segundo o Centro Acadêmico 11 de Agosto, 606 alunos votaram a favor da paralisação.

A contratação de professores e servidores e investimentos na estrutura da universidade estão no centro da mobilização dos estudantes. Os grevistas reivindicam também o fortalecimento da política de permanência estudantil.

Salão nobre da Faculdade de Direito da USP, no largo de São Francisco - Eduardo Knapp - 8.ago.22/Folhapress

Em nota, a reitoria da USP informou que respeita a autonomia do movimento estudantil e acolhe o diálogo. Também afirmou que há 641 vagas para serem preenchidas e 238 já foram ocupadas.

"Ao final desse esforço, a USP terá o mesmo número de professores de 2014", diz trecho da nota publicada no site da reitoria.

Além de entrar em greve, os estudantes da Faculdade de Direito vão realizar bloqueios nas entradas das salas e prometem usar a bateria caso algum professor insista em manter as aulas.

Também ameaçam fazer intervenções caso sejam marcadas aulas no formato online.

Nesta terça-feira, às 16h, será realizada uma assembleia de professores convocada pela Adusp (Associação de Docentes da USP) para decidir se haverá adesão à greve iniciada pelos estudantes.

Professores do Instituto de Psicologia e da FFLCH já haviam resolvido realizar uma paralisação ao menos até esta terça.

Também para esta terça está marcado um protesto dos estudantes em direção ao Largo do Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Na quarta-feira (27) haverá uma assembleia dos servidores da USP para decidir ou não pela greve e discutir o acordo coletivo dos trabalhadores técnico-administrativos.

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