Siga a folha

Descrição de chapéu Interior de São Paulo

Médico suspeito de causar 42 mortes é preso em hospital no interior de SP

João Batista de Couto Neto é investigado no Rio Grande do Sul; OUTRO LADO: defesa diz que prisão é 'antecipação de pena'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O cirurgião João Batista de Couto Neto, 46, foi preso na quinta-feira (14) durante atendimento em um hospital público de Caçapava, no interior de São Paulo.

Couto Neto é suspeito de ter causado a morte de 42 pacientes e ferido outros 114 na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Ele foi alvo de dezenas de denúncias a partir de novembro do último ano e, segundo os relatos à polícia, realizava procedimentos desnecessários e sem protocolo sanitário adequado.

A prisão preventiva do suspeito foi decretada há duas semanas, após a Justiça gaúcha encontrar indícios de homicídio doloso —quando há intenção de matar— em três dos casos investigados. O médico, porém, havia se mudado para São Paulo e transitado por vários hospitais na capital e no interior.

Em nota, o advogado Brunno Pires diz ter recebido com surpresa a notícia da prisão de seu cliente e que protocolou pedido de habeas corpus.

"A decisão não se reveste de qualquer fundamento jurídico e constitui clara antecipação de pena, com a finalidade de coagir e constranger o médico", disse Pires.

João Batista de Couto Neto, 46, é preso em São Paulo; médico é investigado por suspeita de ter causado 42 mortes no Rio Grande do Sul - Divulgação/Polícia Civil

Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, o suspeito passa por audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (15).

As investigações são conduzidas pelo 1° DP de Novo Hamburgo. Quando surgiram os primeiros relatos contra o médico, a Justiça o proibiu de operar por seis meses, e esse prazo expirou em outubro deste ano. O advogado do suspeito afirma, contudo, que ele não realiza cirurgias desde a proibição.

Ao deixar Novo Hamburgo, o suspeito trabalhou em unidades de saúde da cidade de São Paulo, como a AMA (Atendimento Médico Ambulatorial) Sacomã e o Hospital do Mandaqui.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas