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Em uma semana, polícia apreende quase 2 toneladas de drogas em escolas da Maré, no Rio

'É revoltante, uma total falta de civilidade', diz secretário municipal de Educação

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Rio de Janeiro

Policiais militares do BAC (Batalhão de Ações com Cães) apreenderam 822 kg de drogas dentro de uma escola municipal na Nova Holanda e em um terreno onde funciona a Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva, ambas no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, nesta quinta-feira (29).

Foi a segunda apreensão em menos de uma semana em uma unidade escolar; no domingo (25) a polícia já havia apreendido quase 1 tonelada em outra escola da Maré.

Em nota, o secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, afirmou que "é lamentável que as escolas, espaços que deveriam ser considerados como sagrados, venham sendo alvo de criminosos".

PM apreende drogas em escola no Complexo da Maré, zona norte do Rio - PMERJ

"Esta situação passou de todos os limites. É revoltante. É uma total falta de civilidade. Está muito claro que precisamos urgentemente de uma política de segurança pública para garantir o básico numa sociedade: que toda a comunidade escolar tenha segurança e paz", acrescentou o secretário.

Assim como na apreensão de domingo, as drogas estavam em esconderijos como vigas de telhados ou dentro de vãos em paredes da Escola Municipal Lino Martins da Silva. Um fuzil e três carregadores foram encontrados na comunidade.

Na primeira apreensão, a pasta municipal de Educação afirmou que "criminosos invadiram o terreno da escola e esconderam drogas na área externa, especificamente dentro de dutos de ar, com a escola fechada e já sem funcionários".

No último dia 21, ações de demolição de construções irregulares na Maré causaram a suspensão das aulas em dezenas de escolas.

A Polícia Civil afirmou, na ocasião, que "as investigações apontam que a comunidade do Parque União [favela na região da Maré] vem sendo utilizada há anos, por meio da construção e abertura de empreendimentos, para lavar o capital acumulado com o comércio de drogas. Os agentes apuram ainda a participação de funcionários de órgãos representativos da comunidade no esquema".

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