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Descrição de chapéu violência

Ministério Público emite parecer contrário a ida de Cristian Cravinhos para regime aberto

Manifestação feita nesta terça (13) tem justificativa com faltas disciplinares e outra condenação

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São Paulo

O Ministério Público de São Paulo fez uma manifestação contra a progressão de regime de Cristian Cravinhos, preso em 2002 pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen a mando da filha do casal, Suzane von Richtofen.

Em parecer emitido nesta terça-feira (13), o promotor de Justiça Alexandre Mafetano, da Vara das Execuções Criminais da Comarca de Taubaté, justificou o pedido com três faltas disciplinares.

Cristian foi condenado em 2006 a 38 anos de prisão por participação na morte dos pais de Suzane em 2002. O crime cometido junto com o irmão, Daniel Cravinhos, na época namorado da jovem.

Cristian Cravinhos durante prisões em 2002 e 2018 - Folhapress e Reprodução

Tanto Daniel quanto Suzane foram beneficiados pela progressão de regime para o regime aberto.

Cristian recebeu o benefício do semiaberto em 2013. Cinco anos depois, em 2018, ele foi sentenciado a mais quatro anos e oito meses pelo crime de corrupção ativa, após tentar subornar policiais em um bar em Sorocaba (SP). Ele havia tentado evitar a prisão depois de se envolver em uma confusão no local em abril daquele ano.

O promotor fez menção ao caso e argumentou que o cumprimento de pena não ocorreu de forma pacífica, segundo o comunicado do Ministério Público. Caso o juiz discorde do argumento, a Promotoria pede que seja realizado um teste psicológico em Cristian.

Daniel Cravinhos, ex-namorado de Suzane, obteve direito ao regime aberto em 2018, ano que ele deixou o presídio de Tremembé para cumprir o resto da pena em liberdade. Em dezembro de 2014, ele se casou com a filha de uma agente penitenciária. Ele teria conhecido a mulher em novembro de 2012, quando ela foi ao presídio visitar o irmão, detido sob a suspeita de ter participado de um roubo.

Já Suzane deu à luz o primeiro filho em uma maternidade de Atibaia, no interior de São Paulo, em janeiro deste ano. O pai da criança é o médico Felipe Muniz, companheiro de Suzane desde março de 2023. Ela foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais e está em regime aberto desde janeiro do ano passado.

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