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Ministério Público Federal denuncia 19 pessoas por assalto a carro-forte no aeroporto de Caxias do Sul (RS)

Um policial e um criminoso morreram em troca de tiros; ação uniu facções criminosas

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São Paulo

O Ministério Público Federal denunciou à Justiça Federal 19 pessoas acusadas de assaltar um carro-forte no aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul (RS), na noite de 19 de junho.

Os envolvidos foram denunciados pelos crimes de latrocínio, organização criminosa com uso de arma de fogo, posse de arma de fogo de uso restrito, explosão, uso de sinal público falsificado e adulteração de placas de veículos. Treze dos denunciados estão presos —12 cumprem prisão preventiva e um está em prisão temporária.

O 2º sargento Fabian Oliveira, 47, foi morto em troca de tiros com os assaltantes. Ele estava na Brigada Militar do Rio Grande do Sul havia 26 anos.

Agentes da PF durante ação em Sapiranga (RS) que terminou com prisão de um suspeito de participar de assalto a carro-forte no aeroporto de Caixas do Sul - Divulgação/Polícia Federal

Outras duas pessoas morreram —uma na noite do crime e outra ao resistir à prisão durante operação policial em São Paulo.

Os criminosos usaram armamentos de guerra, como metralhadoras .50 e fuzis, e roubaram R$ 14,4 milhões.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, integrantes de duas facções criminosas, o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e a Bala na Cara, do Rio Grande do Sul, associaram-se para o assalto, considerado uma das maiores operações criminosas do estado gaúcho.

Os assaltantes planejaram entrar no aeroporto com veículos disfarçados de viaturas da Polícia Federal e forçar o rendimento dos seguranças para roubar R$ 30 milhões no momento em que o dinheiro era transportado de um avião, vindo do Paraná, para um carro-forte na pista do aeroporto.

Durante o assalto, policiais militares e seguranças reagiram, houve troca de tiros e ocorreram as mortes de um dos criminosos e do sargento. Outro segurança, que protegia o desembarque do dinheiro, foi baleado na perna mas sobreviveu.

O aeroporto Hugo Cantergiani chegou a ser fechado temporariamente por determinação da Polícia Federal, para a realização de uma varredura da área interna para apurar a ação dos criminosos.

Moradores das proximidades do aeroporto registraram o tiroteio e a grande movimentação policial na região.

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