PF prende mais um suspeito de roubo a carro-forte no aeroporto de Caxias do Sul

Segundo a Polícia Federal, 13 pessoas já foram presas desde o assalto na cidade gaúcha, em junho

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São Paulo

A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (20) mais um suspeito de ter participado do roubo a um carro-forte no aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul (RS), na noite de 19 de junho.

A prisão, preventiva (sem prazo para liberação), ocorreu em Sapiranga (RS) e teve participação da Brigada Militar gaúcha e da Polícia Rodoviária Federal. O suspeito foi conduzido à Superintendência da PF em Porto Alegre e será encaminhado ao sistema penitenciário.

Ao todo, 13 suspeitos de envolvimento no assalto já foram presos. Duas pessoas acabaram mortas —uma na noite do crime e outra ao resistir à prisão em São Paulo.

A imagem mostra dois agentes da Polícia Federal, de costas, observando uma casa de madeira em uma área arborizada. Os agentes estão vestidos com jaquetas pretas que têm a inscrição 'POLÍCIA FEDERAL' em letras amarelas. Ao fundo, a casa apresenta uma estrutura simples, com janelas e uma porta fechada, cercada por vegetação
Agentes da PF durante ação nesta terça (20) em Sapiranga (RS) que terminou com prisão de um suspeito de participar de assalto a carro-forte no aeroporto de Caixas do Sul - Divulgação/Polícia Federal

Além da prisão, nesta terça foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Sapiranga e Igrejinha.

Estima-se que de oito a dez pessoas tenham participado diretamente da ação. Elas vestiam roupas da Polícia Federal.

Na troca de tiros no aeroporto, o 2º sargento Fabiano Oliveira, 47, que estava na Brigada Militar do Rio Grande do Sul havia 26 anos, também acabou morto.

De acordo com explicação dada na época pela Protege, seguradora responsável pelo carro-forte, os criminosos usavam "armamentos de guerra" como metralhadoras .50 e fuzis. Eles conseguiram levar R$ 15 milhões.

O veículo estava sendo abastecido com dinheiro trazido de Curitiba por uma aeronave de pequeno porte quando funcionários da empresa de valores acabaram atacados.

"O ataque aconteceu de forma desproporcional. Os vigilantes buscaram reagir da melhor forma e ficaram abrigados no carro-forte, que forneceu a proteção necessária para mantê-los em segurança e salvar suas vidas durante a intensa troca de tiros."

Moradores das proximidades do aeroporto registraram o tiroteio e a grande movimentação policial na região. Os criminosos também teriam usado carros parecidos com os da PF para fazer o roubo e fugiram para uma área de mata.

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