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Descrição de chapéu violência

Escola de Sapopemba que foi alvo de ataque retoma atividade com poucos alunos

Há duas semanas, estudante de 16 anos entrou armado na unidade e matou uma colega de 17

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São Paulo

Duas semanas após ter sido alvo de um ataque, a escola estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, retomou as atividades nesta segunda (6). Menos de 20 estudantes compareceram à unidade.

O colégio tem quase 2.000 alunos matriculados, mas na manhã desta segunda as atividades seriam retomadas apenas para alunos de três turmas do ensino médio. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, durante toda a semana serão promovidas ações de acolhimento com a presença de psicólogos.

No dia 23 de outubro, um aluno de 16 anos entrou armado na escola. Ele matou a estudante Giovanna Bezerra, 17, e feriou outras duas alunas —elas foram socorridas e tiveram alta no mesmo dia.

Homenagens de alunos da escola estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, à aluna Giovanna Bezerra, 17, morta em ataque no colégio - Lucas Lacerda 24.out.23/Folhapress

Luciane da Silva Martins, 37, foi acompanhar a filha de 16 anos na volta às atividades. Ela conta que as duas estavam apreensivas e em dúvida sobre continuar na escola, mas se sentiram mais calmas e acolhidas após falarem com os psicólogos e com a direção da unidade.

"É muito assustador viver algo tão violento dentro da escola, mas precisamos retomar nossa rotina. Depois de conversar com os professores e com a diretora, eu me senti mais segura para que minha filha volte para as aulas", disse Luciane.

As aulas regulares só devem ser retomadas na próxima segunda (13) na escola.

Segundo a Secretaria da Educação, nesta semana as atividades incluem rodas de conversa e apresentações de dança, teatro e música.

Segundo a pasta, haverá plantão "do programa Psicólogos nas Escolas, uma equipe do Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi), além de outros profissionais que estarão na unidade para oferecer atendimentos individuais e coletivos".

As unidades de serviços básicos de saúde do município também ficarão à disposição dos alunos, funcionários, professores e familiares.

O policiamento em frente à escola foi reforçado nesta segunda, e uma viatura da Polícia Militar ficou no local durante toda a manhã. O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) também contratou um segurança privado para atuar no interior da unidade.

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