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No Dia de Conscientização dos Transtornos Alimentares, Folha estreia blog sobre o tema

Joana e Ana Carolina, sob pseudônimos, falam sobre anorexia, bulimia e outros distúrbios alimentares e de imagem

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Neste domingo (2), Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares, a Folha lança o blog Não Tem Cabimento. A partir de relatos pessoais, experiências de negação, compreensão e formas de encarar transtornos alimentares como anorexia e bulimia, Joana e Ana Carolina, pseudônimos das autoras, dividem processos com os quais lidam desde os anos 2000.

Leia texto de estreia do blog Não Tem Cabimento

O blog trará seus relatos, entrevistas sobre transtornos alimentares e de imagem e outras publicações sobre temas relacionados para que pessoas vivendo sob tais condições possam encontrar identificação e apoio.

"Queremos desmistificar o tema, que ainda é um tabu. A magreza extrema vai e volta sob o véu da moda e do estilo de vida, com um custo muito caro para a saúde de meninos e meninas: nos tornamos adultos incapazes de se olhar no espelho e de encontrar valor além da aparência", diz Ana.

"Meu comportamento alimentar errático e a distorção de imagem foram normalizados por muito tempo, então foi um choque descobrir que tinha um transtorno. Queremos que este blog seja uma forma de ajuda para que quem esteja passando por isso não se sinta sozinho", afirma Joana.

O blog também busca alertar o público geral para a gravidade e a alta incidência do problema que acomete mais de 70 milhões de pessoas no mundo em suas diversas formas, especialmente a bulimia, a anorexia e a compulsão alimentar, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Tais transtornos atingem um em cada cinco crianças e adolescentes de seis a 18 anos, conforme publicado em 2023 na revista científica Jama Pediatrics e reportado nesta Folha. A anorexia nervosa, por exemplo, está entre os transtornos que mais levam a óbito, com taxa de mortalidade superior a 10%.

Apesar de alarmantes, os dados podem não refletir a extensão do problema devido à subnotificação que acontece pela dificuldade de diagnóstico e pela multifatorialidade de sintomas, que vão de aspectos genéticos à influência do ambiente familiar e social.

Identificou algum sintoma ou transtorno apontados nos textos? Procure apoio psicológico. Quer conversar com a gente? Escreva para blognaotemcabimento@gmail.com

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