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América Latina mostra um 'progresso notável' na fome à medida que as tendências de desnutrição diminuem

Prevalência de insegurança alimentar moderada a grave diminuiu de cerca de 30%, em 2022, para 25%, em 2023

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Marion Giraldo
Reuters

A América Latina fez um "progresso notável" contra a insegurança alimentar no ano passado e está agora pronta para reduzir a população afetada pela desnutrição para abaixo de 5% até o final da década, de acordo com um relatório de especialistas das Nações Unidas divulgado na quarta-feira (24).

A região tem sido marcada por décadas por grandes desigualdades, mas o novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) destacou as melhorias "encorajadoras", especialmente na América do Sul, onde as taxas de fome diminuíram de mais de 10% em 2022 para cerca de 7% no ano passado.

O órgão da ONU observou que a América Latina foi a única região a progredir no ano passado, em comparação com os dados de 2022, o que permitiu atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável que visam um mundo livre da fome até 2030, de acordo com o relatório.

Os dados mostraram que 14 milhões de pessoas na América do Sul já não se enquadram na categoria de "insegurança alimentar" em 2023 - Folhapress

Os dados mostraram que 14 milhões de pessoas na América do Sul já não se enquadram na categoria de "insegurança alimentar" em 2023, em parte devido ao financiamento agrícola favorável, bem como à melhor produção de grãos e capacidade industrial, mesmo com eventos climáticos extremos agravados pelo aquecimento global atingindo a região.

O relatório da FAO observou que a prevalência de insegurança alimentar moderada a grave diminuiu na América Latina de cerca de 30% em 2022 para 25% em 2023, equivalente a cerca de 19 milhões de pessoas famintas a menos. No entanto, as nações do Caribe e da América Central viram pouco ou nenhum progresso.

O relatório mostrou que a nação insular caribenha do Haiti se saiu ainda pior, devido em grande parte à violência de gangues desenfreada que causou deslocamentos em massa e deixou 5 milhões de pessoas, ou quase metade da população local, enfrentando insegurança alimentar aguda.

Este texto foi publicado originalmente aqui.

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