Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus

Campinas recua para fase vermelha após alta de casos de Covid-19 e lotação de leitos

A partir de segunda, cidades da região metropolitana terão de fechar o comércio não essencial

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A região metropolitana de Campinas recuou para a fase vermelha no Plano São Paulo devido à alta do número de casos do novo coronavírus e à superlotação do sistema hospitalar, anunciou nesta sexta-feira (3) o governo do estado. A nova fase entra em vigor na segunda-feira (6).

Isso significa que cidades da região que puderam reabrir os setores de comércio e de serviços considerados não essenciais no início do mês ao serem colocadas na fase 2 (laranja) —como Sumaré, Hortolândia e Americana— terão de voltar a fechar. A cidade de Campinas já vinha respeitando os protocolos da fase de alerta.

Até esta sexta Campinas tinha 355 mortes e 9.308 casos confirmados de Covid-19, além de 30 mortes suspeitas. Se mantiver a média atual de 300 novos casos por dia, vai ultrapassar a marca dos 10 mil casos neste fim de semana.

"Campinas foi reclassificada para a fase vermelha, pelas regras do estado, e voltará a funcionar com os serviços essenciais. Embora estivéssemos na fase laranja, já havíamos restringido o funcionamento do comércio”, disse o prefeito Jonas Donizette.

De acordo com o secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Petter Panutto, um decreto com o detalhamento das atividades essenciais que poderão funcionar será publicado em edição extraordinária neste sábado (4).

Nesta sexta, Campinas atingiu 87% de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-10 nas redes pública e particular. A cidade acaba recebendo pacientes dos municípios da região que têm poucos ou nenhum leito de UTI.

Por isso, a prefeitura peticionou junto ao governo João Doria a transferência da estrutura do hospital de campanha do Pacaembu, O hospital custou R$ 23 milhões e foi desativado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) após as internações caírem na capital.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas