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Em reunião com prefeitos, Pazuello diz que vacinação contra Covid começará dia 20

Previsão ocorre caso haja aval da Anvisa no domingo (17) a uso emergencial de imunizantes; campanha está prevista para iniciar 10h, diz ministro

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Brasília

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (14) a prefeitos que a vacinação contra a Covid começará no dia 20 de janeiro, quarta-feira, às 10h. O início da estratégia, no entanto, depende de aprovação das vacinas na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que anunciou a prefeitos o início da vacinação em 20 de janeiro - Euzivaldo Queiroz/Ministério da Saúde

A declaração foi dada em encontro virtual com a Frente Nacional de Prefeitos. Ao todo, cerca de 130 prefeitos participaram da reunião.

No encontro, Pazuello disse ainda que a previsão da pasta é ter 8 milhões de doses ainda neste mês. O montante equivale às doses importadas pelo Butantan e Fiocruz, e cuja liberação para uso emergencial deve ser decidida pela Anvisa no domingo (17).

Nos últimos dias, o ministro vinha evitando dar datas para o início da vacinação, chegando a dizer, em declaração que foi alvo de críticas, que a estratégia começaria "no dia D" e "na hora H".

Já em outros momentos, o ministro vinha citando três possibilidades para iniciar a campanha. A primeira, tida como "melhor hipótese", seria 20 de janeiro. Já a segunda, entre essa data e 10 de fevereiro, e a pior hipótese, após 10 de fevereiro.

A escolha da data também representa uma tentativa do governo federal se adiantar à previsão apontada inicialmente pelo governador paulista, João Doria (PSDB), para início da estratégia no estado --o que estava marcado para 25 de janeiro.

Segundo o presidente da FNP, Jonas Donizette (PSB), um dia após ter informado que a vacinação iniciaria pelas capitais, Pazuello disse que a vacinação "começará em todo o Brasil". O ministro, no entanto, apontou aos prefeitos mais um fator como dependente para confirmar a data de 20 de janeiro: a logística.

"Será às 10h, dependendo de duas questões: da aprovação da Anvisa e da logística do voo, que é internacional [para buscar as doses importadas pela Fiocruz]. Se não for na quarta, dia 20, por qualquer problema de logística, ficará para quinta, dia 21", diz Donizette, que veio a Brasília para acompanhar o encontro.

Ainda de acordo com os gestores, a previsão da pasta é que as 2 milhões de doses da vacina de Oxford importadas pela Fiocruz cheguem aos estados na segunda (18). A distribuição aos municípios iniciaria no dia seguinte.

"Não há definição de quantas doses chegarão para cada cidade na próxima semana. O certo é que as 8 milhões de doses serão distribuídas proporcionalmente à população de cada estado", disse nas redes sociais o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM).

Segundo Donizette, o cálculo apresentado pelo ministério da reunião aponta que as 8 milhões de doses devem ser direcionadas a 5 milhões de pessoas. Isso ocorreria porque a vacina do Butantan demanda uma segunda dose após 21 dias, e a de Oxford teria um intervalo maior para isso, de três meses --daí calcular que as 6 milhões de doses do Butantan serviriam para 3 milhões de pessoas, e a de Oxford, para 2 milhões em um primeiro momento. "Todas as cidades receberão as duas vacinas", aponta.

A pasta informou ainda aos representantes que, entre os primeiros grupos, estariam profissionais de saúde, idosos em asilos e índigenas, mas que mais orientações seriam dadas até a próxima semana.

No encontro, alguns prefeitos também pediram que fossem priorizados os profissionais de educação. O ministério, no entanto, recusou o pedido, alegando que haveria "grupos mais prementes", informou a FNP.

De acordo com Donizette, a expectativa da pasta é ter 80 milhões de doses de vacinas disponíveis até abril.

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