Brasil registra 2.807 mortes por Covid em 24 h e tem segundo dia de média móvel acima de 3.000
Média, há 17 dias acima de 2.000 mortes por dia, teve pequena redução, mas números costumam ser menores em feriados
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O Brasil registrou 2.807 mortes pela Covid e 69.662 casos da doença, nesta sexta-feira (2). Apesar da aparente redução em relação a dias anteriores, a variação é esperada por causa do feriado, quando costuma haver atrasos de notificação de óbitos nas secretarias de saúde.
Com a redução de mortes, houve também uma queda na média móvel de óbitos, que agora é de 3.006, um valor ainda muito elevado. É o segundo dia com a média acima de 3.000.
O recorde na média, 3.119, havia ocorrido na quinta, pelo sétimo dia seguido.
A situação crítica do país pode ser ilustrada pela sequência de dias com média móvel em níveis altíssimos. Ela se encontra há 17 dias acima de 2.000 mortes por dia e há 72 dias acima de 1.000. No dia 1º de fevereiro, o Brasil tinha 225.143 mortes por Covid desde o início da pandemia. Pouco mais de dois meses depois, outros mais de 100 mil brasileiros morreram pela doença.
A média é um instrumento estatístico que busca suavizar variações que ocorrem nos dados, como em finais de semana e feriados. Nesses dias, costumam ocorrer atrasos de notificação de mortes nas secretarias de saúde.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 20 estados.
Já foram aplicadas no total 24.125.915 doses de vacina (18.853.892 da primeira dose e 5.272.023 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
Isso significa que somente 11,72% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 3,28%, a segunda.
Nas últimas 24 horas, 269.591 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 48.479, a segunda.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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