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Reforço da Pfizer aumenta 175 vezes os anticorpos, diz estudo da Saúde

Análise mostra que AstraZeneca tem aumento de 85 vezes, Janssen, de 61, e Coronavac, de 7

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Brasília

Um estudo do Ministério da Saúde realizado em parceria com a Universidade de Oxford mostra que a dose de reforço com a vacina da Pfizer aumentou em 175 vezes o número de anticorpos neutralizantes.

O número chega a ser quase três vezes maior que o de outros imunizantes aplicados no Brasil. Com a vacina da AstraZeneca o aumento foi de 85 vezes e com a vacina da Janssen foi de 61 vezes.

Vacina da Pfizer é preparada para aplicação em UBS de São Paulo - Zanone Fraissat - 24.set.21/Folhapress

O imunizante Coronavac foi o que teve menor resposta imune, sendo que houve aumento de sete vezes dos anticorpos neutralizantes.

Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa no Ministério da Saúde nesta sexta-feira (17).

Todas as doses de reforço foram aplicadas seis meses depois da aplicação das duas doses da Coronavac. O estudo foi feito com 1205 voluntários em São Paulo e Salvador.

A pesquisadora e professora da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, explicou que, quanto maior o nível de anticorpo neutralizante, maior a proteção.

"Cerca de 80% dos indivíduos do estudo não apresentavam anticorpos neutralizantes detectáveis para as cepas circulantes no Brasil: delta e gama. Foi aplicada então uma dose de reforço e, depois de 28 dias, verificamos que todas as vacinas estimulam a resposta imune", disse.

Com isso, eles concluíram que as quatro vacinas funcionaram para aumentar a imunidade das pessoas quando aplicadas como dose de reforço —mas vacinas diferentes mostraram uma maior eficiência no caso de pessoas que já tinham tomado a Coronavac.

O estudo aponta ainda que as vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Janssen induziram a formação de anticorpos neutralizantes em adultos e idosos. A vacina Coronavac induziu anticorpos neutralizantes em adultos e apenas dois terços dos idosos.

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