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Descrição de chapéu Coronavírus

Moderna quer trazer sua vacina de RNA mensageiro para o Brasil

Acordo com farmacêutica latino-americana foi firmado, mas ainda não há detalhes sobre pedido para uso no país

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São Paulo

A farmacêutica Moderna pretende trazer sua vacina contra Covid para a América Latina, incluindo o Brasil entre os possíveis destinos, além de México, Colômbia e Argentina.

Para isso, a empresa fez uma parceria com o grupo farmacêutico latino-americana Adium Pharma, que se responsabilizará pela distribuição dos imunizantes.

No Brasil, o grupo é representado pela Zodiac Produtos Farmacêuticos.

Frascos com vacinas contra Covid da Pfizer-BioNTech e da Moderna; ambas utilizam RNA mensageiro - Dado Ruvic/Reuters

Em nota nesta terça-feira (22), a Zodiac diz que vai colaborar com a Moderna "nos processos de registros nas agências reguladoras, apoio às atividades de farmacovigilância, educação médica continuada, assuntos governamentais para garantir acesso e disponibilidade da Spikevax [nome da vacina] no Brasil".

A vacina da Moderna ainda não tem autorização de uso no Brasil. Não há informações sobre o cronograma para entrada com o pedido de uso na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Até o momento, somente as vacinas da AstraZeneca/Oxford, da Pfizer, da Janssen e a Coronavac (da chinesa Sinovac em parceria com o Butantan) estão autorizadas para uso no país.

A Moderna afirma ter acordo para distribuição de sua vacina em 45 países.

O imunizante da Moderna, assim como o da Pfizer, usa como plataforma vacinal o mRNA (RNA mensageiro).

Em linhas gerais, esse tipo de plataforma ensina nosso corpo a construir a proteína spike do coronavírus, que é usada pelo vírus para invadir nossas células. Dessa forma, o sistema imune já tem um contato anterior com o "corpo estranho" e, em caso de contaminação, o organismo já sabe como combater a infecção pelo Sars-CoV-2.

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