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Argentina confirma primeiros casos de varíola dos macacos na América Latina

Ministério da Saúde informou que os dois pacientes chegaram da Espanha

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Buenos Aires | AFP

As autoridades de saúde argentinas confirmaram, nesta sexta-feira (27), os dois primeiros casos de varíola dos macacos registrados na América Latina.

"O resultado da amostra de PCR colhida pelo Instituto Malbrán do primeiro caso suspeito de varíola dos macacos foi positivo", informou um comunicado do Ministério da Saúde, acrescentando que "o sequenciamento mostrou uma alta porcentagem de homologia com sequências do clado da África Ocidental".

Segundo a imprensa argentina, trata-se de um homem de 40 anos que voltou da Espanha. O paciente está "em boas condições, em tratamento sintomático", enquanto seus contatos próximos estão sob controle clínico e epidemiológico e sem apresentar sintomas, disse o relatório.

Imagem do vírus da varíola dos macacos captada por microscópio eletrônico - Andrea Maennel e Andrea Schnartendorff/Robert Koch Institute/AFP

O segundo caso foi confirmado na tarde desta sexta pelo Ministério da Saúde, de um residente na Espanha que estava sob análise. Ele está de visita à província de Buenos Aires e não tem ligação com o paciente anterior. Sua idade não foi informada.

"A pessoa apresenta lesões ulcerativas sem outros sintomas associados, chegou ao país em 25 de maio e começou a apresentar os sintomas em 26 de maio. O doente encontra-se em bom estado geral, isolado e recebe tratamento sintomático", diz o relatório.

"Seus contatos próximos estão em acompanhamento clínico e epidemiológico estrito, sendo que todos estão assintomáticos até esta data", acrescenta a nota.

A varíola do macaco é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido aos seres humanos por animais infectados.

A transmissão de pessoa para pessoa é possível, mas rara. A doença foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo e, atualmente, é considerada endêmica em uma dúzia de países africanos.

Sua aparição em países não endêmicos é o que preocupa os especialistas. Até agora, os casos confirmados em áreas não endêmicas são geralmente leves e nenhuma morte foi relatada.

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