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Descrição de chapéu Fórum Econômico Mundial

Queiroga diz estudar custo e efetividade de vacinação anual para Covid

Em Davos, ministro afirma que preço do imunizante teria de baixar

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Davos (Suiça)

O ministro Marcelo Queiroga (Saúde) afirmou que o governo estuda o custo e a efetividade de se vacinar anualmente a população contra a Covid caso a doença se torne endêmica como a influenza. Caso isso ocorra, a hipótese mais provável é que apenas grupos mais vulneráveis recebam o imunizante pelo SUS.

"Como política pública, temos que analisar uma série de aspectos, inclusive a custo-efetividade, e isso faz parte da legislação", disse Queiroga a jornalistas no encontro do Fórum Econômico Mundial em Davos, ao qual chegou nesta quarta (25) após participar da conferência da Organização Mundial da Saúde em Genebra.

Ele citou o exemplo da vacinação contra a gripe, que é anual mas cobre apenas os grupos mais vulneráveis da população, como crianças de até 5 anos, idosos e pessoas de baixa imunidade.

O ministro Marcelo Queiroga quando assinou decreto que encerrou estado de emergência em saúde pública - Antonio Molina-22.abr.22/Folhapress

"Isso como política pública, porque o setor privado também pode aplicar vacinas, e as pessoas podem procurar o setor privado com recomendação de seu médico."

Queiroga, que vem enfatizando o papel do setor privado uma vez que, com o fim do estado de emergência sanitária empresas e clínicas ficaram liberadas para comprar e vender imunizastes contra a Covid, indicou que essa é a política avaliadapara a Covid.

E indicou que os preços atuais da vacina inviabilizam a imunização anual universal: "As vacinas têm que baixar o preço". Segundo ele, há conversas com farmacêuticas nesse sentido e também para a compra de antivirais.

O ministro insistiu que falar em custo-efetividade não significa rejeitar a vacina, mas fazer contas. "Somos a favor [da vacinação]. Mas tem de se racionalizar os recursos, que são finitos."

Indagado sobre a preparação do Brasil para o caso de disseminação da varíola dos macacos, Queiroga afirmou que o ministério monitora os casos, mas sem alarde: "A posição é de observação, não de preocupação".

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