OMS aconselha redução dos parceiros sexuais homoafetivos diante de propagação da varíola do macaco
A melhor maneira de proteger-se "é reduzir o risco de se expor" à doença, explicou o diretor-geral da OMS
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A OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu nesta quarta-feira (27) aos homossexuais, comunidade mais afetada pela doença, a redução do número de parceiros sexuais, diante do avanço do surto da varíola do macaco.
A melhor maneira de proteger-se "é reduzir o risco de se expor" à doença, explicou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma entrevista coletiva em Genebra.
"Para os homens que fazem sexo com outros homens, isso significa, por enquanto, reduzir o número de parceiros sexuais e trocar contato com qualquer nova relação para poder informá-los" em caso de sintomas, para que possam se isolar, explicou Ghebreyesus, que no sábado (23) ativou o nível máximo de alerta da ONU para conter a doença.
Desde o começo de maio, mais de 18 mil casos da varíola do macaco foram detectados em 78 países do mundo. Segundo o chefe da OMS, 70% dos casos estão na Europa e 25% na América.
Até agora, apenas cinco pessoas da África morreram pela doença e 10% dos casos exigiram internação hospitalar para controlar a dor causada pela infecção nos pacientes.
O órgão internacional insistiu contra qualquer tipo de estigmatização, o que poderia levar contaminados a esconder a doença e propiciar a disseminação.
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