Siga a folha

Descrição de chapéu câncer

Tabaco e álcool são principais causas de câncer no mundo, diz estudo

Projeto financiado pela Fundação Bill Gates reúne milhares de pesquisadores em todo o mundo

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Paris | AFP

Cerca de metade dos cânceres do mundo se devem a um fator de risco determinado, e o tabaco e o álcool estão no topo da lista, segundo um grande estudo divulgado nesta quinta-feira (18).

As medidas de prevenção são essenciais, mas não são a panaceia, advertem os autores. "Segundo nossa análise, 44,41% das mortes por câncer no mundo podem ser atribuídas a um fator de risco determinado", considera o estudo, publicado na revista Lancet como parte do projeto mundial Global Burden of Disease.

Primeiras conclusões do estudo apontam que o tabagismo é o fator que mais favorece o câncer (33,9%) - Zanone Fraissat - 9.jul.2020/Folhapress

Milhares de pesquisadores em todo o mundo estão envolvidos nesse amplo projeto, financiado pela Fundação Bill Gates e de dimensão sem precedentes. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre os fatores de risco de câncer por região.

As primeiras conclusões confirmam que o tabaco é o principal fator que favorece o câncer (33,9%), seguido do álcool (7,4%), em todo o planeta.

No entanto, aproximadamente metade dos cânceres não é atribuível a um determinado fator de risco, o que mostra que a prevenção não é suficiente.

O diagnóstico precoce e um tratamento eficaz devem ser os outros dois pilares de uma política de saúde inteligente.

Dois epidemiologistas que não têm relação com o estudo, Diana Sarfati e Jason Gurney, concordam, na mesma edição da revista, com as conclusões da análise, embora alertem que os dados colhidos apresentam deficiências em alguns países.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas