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Mais velhos devem receber dose de reforço contra Covid em até 1 ano, diz OMS

Indicação destoa do período mínimo de 4 meses que Brasil adota; organização também alterou recomendação para outros grupos

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São Paulo | Reuters

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adaptou suas recomendações de vacinação contra a Covid-19 para uma nova fase da pandemia, sugerindo que crianças e adolescentes saudáveis podem não precisar necessariamente de uma dose extra, mas grupos mais velhos e de alto risco devem receber um reforço entre 6 a 12 meses após a última vacina.

A agência da ONU (Organização das Nações Unidas) disse que o objetivo é concentrar esforços na vacinação daqueles que enfrentam maior ameaça de doença grave e morte por Covid, considerando o alto nível de imunidade da população em todo o mundo devido à infecção e vacinação generalizadas.

Profissional de saúde prepara injeção de vacina contra a Covid-19 no Senegal - Zohra Bensemra - 23.fev.2021/Reuters

A agência de saúde definiu populações de alto risco como adultos mais velhos, bem como pessoas mais jovens com outros fatores de risco significativos. Para esse grupo, a agência recomenda uma injeção adicional da vacina 6 ou 12 meses após a última dose, com base em fatores como idade e condições de imunocomprometimento.

Outro grupo que compõe a revisão do órgão é de médio risco, que inclui pessoas entre 50 a 60 anos saudáveis e crianças e adolescentes com comorbidades. Para esses, mesmo que haja segurança na aplicação de mais doses de reforços, a indicação é de uma aplicação adicional. Os ganhos com mais doses, continua a OMS, não entrega benefício significativo para a saúde pública.

O último grupo, categorizado de baixo risco, corresponde a crianças e adolescentes de 6 a 17 anos saudáveis. Eles têm "baixa prioridade" para vacinação extra contra Covid, e a organização instou os países a considerarem fatores como carga de doenças antes de recomendar a vacinação de reforço desse grupo. Acrescentou que as vacinas e reforços contra Covid são seguros para todas as idades, mas as recomendações levam em consideração outros fatores, como custo-efetividade.

A organização disse em setembro do ano passado que o fim da pandemia estava próximo. Nesta terça-feira, a agência afirmou que seu conselho mais recente reflete o quadro atual da doença e os níveis globais de imunidade, mas não deve ser visto como uma orientação de longo prazo sobre a necessidade de reforços anuais.

As recomendações ocorrem no momento em que os países adotam abordagens diferentes. Alguns países de alta renda, como Reino Unido e Canadá, já estão oferecendo reforços contra Covid às pessoas de alto risco seis meses após a última dose.

No Brasil, o modelo de doses adicionais também é um tanto diferente. Para grupos prioritários, como pessoas acima de 60 anos, imunossuprimidos e grávidas, é possível chegar até ao terceiro reforço com o modelo bivalente. Além disso, o período mínimo de intervalo entre uma nova dose é de quatro meses, diferente dos seis preconizados pela OMS.

O comitê também pediu esforços urgentes para avançar nas vacinações de rotina atrasadas durante a pandemia e alertou para o aumento de doenças evitáveis por vacinação, como sarampo.

Com Reuters

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