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Após país atingir 700 mil mortes por Covid, Saúde diz que não pode mais incorrer em erro

Pasta afirma que a prioridade é aumentar a cobertura vacinal contra a doença

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São Paulo

O Ministério da Saúde afirmou na tarde desta terça-feira (28) que a sua prioridade é aumentar a cobertura vacinal contra Covid. O anúncio foi feito pouco depois após a divulgação de dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que mostram que o país atingiu, na semana passada, a marca de 700.239 mortes pela doença.

A titular da pasta, Nísia Trindade, afirmou por meio de nota que o momento é de "mobilização nacional" em prol da vacina.

Vista de sepultamento no Cemitério Vila Formosa, na zona leste de São Paulo
Cemitério Vila Formosa, na zona leste de São Paulo - Eduardo Knapp/Folhapress

"Nesse momento, estamos vacinando com a dose de reforço contra a Covid-19. Temos que olhar para o passado, mas, ao mesmo tempo, afirmar que o Ministério da Saúde não pode mais incorrer em erro de não coordenar, de não cuidar, de não tratar", disse.

O ministério é responsável por campanhas para mais um reforço da vacinação, agora com a vacina bivalente, que traz maior proteção contra a variante ômicron. É essa cepa a responsável pela maior parte dos casos no Brasil e no mundo.

Segundo o ministério, já foram mais de 6 milhões de doses bivalentes aplicadas. O modelo não é destinado para todos, mas somente para o público com maior risco de desenvolver quadros graves pela infecção causada pelo Sars-CoV-2.

Além da vacina bivalente, o ministério busca aumentar a cobertura com a monovalente, destinado para a população em geral.

O ministério ressalta que a vacinação é a principal ferramenta para evitar mortes e gravidades por Covid. Pesquisas científicas, inclusive aquelas utilizadas para autorizar o uso dos imunizantes no Brasil, concluíram a eficácia e segurança dos fármacos.

O Brasil chegou, na semana passada, ao acumulado de 700.239 mortos por Covid-19, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O marco traz uma mudança no perfil da mortalidade pela doença em comparação a outros períodos, com maior proporção de óbitos agora em pessoas acima de 80 anos e imunossuprimidas, por exemplo.

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