Siga a folha

Descrição de chapéu Projeto Saúde Pública

SP prorroga vacinação contra gripe; doença causou 222 mortes neste ano

Imunizante estará disponível na rede pública até 31 de agosto

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu prorrogar novamente a campanha de vacinação contra gripe. Todas as pessoas com mais de seis meses de idade poderão receber o imunizante até o dia 31 de agosto.

A medida é uma maneira de aumentar a cobertura vacinal e evitar internações e mortes pela doença. Desde janeiro, foram 222 óbitos decorrentes de casos graves relacionados às diferentes linhagens do vírus Influenza. No mesmo período do ano passado, foram registradas 266 mortes.

Paciente recebe vacina contra gripe em UBS da zona sul de São Paulo; doença provocou 222 mortes no Estado neste ano - Bruno Santos/Folhapress

A queda observada na letalidade, porém, não se repete nas hospitalizações. Neste ano, foram registradas 2.398 internações por gripe até a última semana de julho, contra 1.596 no ano passado, uma alta de 50,2%.

Segundo a secretaria, a meta de cobertura vacinal para o estado é de 90%, porém até esta segunda-feira (31) a taxa estava em 47,8%, o equivalente a 12.017.605 doses aplicadas.

Entenda a vacina

O vírus que causa a gripe é o Influenza, sendo os tipos A e B os mais comuns entre humanos. No caso do A, as linhagens H1N1 e H3N2 são as principais causadoras da doença, por isso a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan e disponibilizada no SUS contêm as duas cepas em sua formulação.

Além delas, uma terceira linhagem compõe a vacina. Nesse caso, é do tipo B, que é dividido em Yamagata e Victoria –é esta última linhagem que foi utilizada na vacina de 2023.

O imunizante leva o organismo a produzir anticorpos contra a infecção e estimula a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus. Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares e reações alérgicas são consideradas raras.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas