Bolsonaro leva Moro e Damares, seus ministros mais populares, para jogo do Flamengo
De terno e gravata na primeira vez, ministro da Justiça usou camisa social neste domingo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou na manhã deste domingo (16) seus dois ministros mais populares, Sergio Moro (Justiça) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), para o camarote do estádio Mané Garrincha, em Brasília, palco da vitória do Flamengo sobre o Athletico Paranaense (3 a 0).
Habitual frequentador de estádios de futebol desde que se tornou presidente da República, Bolsonaro foi com Moro aos estádios pela primeira vez em junho do ano passado, também em um jogo do Flamengo, três dias após virem à tona diálogos que levantaram suspeita sobre a imparcialidade do ex-juiz nos julgamentos da Lava Jato.
Na ocasião, Moro trajava terno e gravata e, por sugestão de Bolsonaro, chegou a vestir um uniforme do Flamengo que recebeu de um torcedor.
Neste domingo, estava mais à vontade, de camisa social com as mangas dobradas.
Em seu perfil nas redes sociais, Moro publicou, ainda durante o jogo, uma foto sua no estádio com a inscrição: "Na final da Supercopa do Brasil, CAP v. FLA, com PR @jairbolsonaro, torcendo para o rubro-negro".
Athletico-PR e Flamengo são rubro-negros. Moro nasceu em Maringá (PR) e já foi visto na arquibancada de estádios em jogos do Athletico, mas faz mistério sobre o time que torce. Bolsonaro é palmeirense.
Além de Moro e Damares, estavam no camarote do Mané Garrincha outros três ministros: Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral), bem como o vice-presidente Hamilton Mourão e o chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Fabio Wanjgarten, entre outros políticos.
Bolsonaro saudou torcedores em alguns momentos antes e durante a partida. Não houve vaias nem aplausos significativos direcionados à comitiva dos políticos. Em um dos pontos da arquibancada havia uma faixa com a imagem da vereadora Marielle Franco, do PSOL, assassinada em 2018.
A Folha questionou a Presidência e a CBF sobre quem bancou os ingressos de Bolsonaro e seus convidados, mas ainda não obteve resposta.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters