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Diretor da CBF acusa Rogério Caboclo, presidente afastado, de assédio moral

Funcionário afirma que mandatário pediu rastreamento de telefone da secretária que denunciou Caboclo por assédio sexual

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São Paulo

Afastado da presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por acusações de assédio sexual e moral contra uma funcionária, Rogério Caboclo recebeu uma nova denúncia. Fernando França, diretor de tecnologia da informação da entidade, acusa Caboclo de assédio moral.

A queixa foi protocolada na terça-feira (22) na comissão de ética da CBF, que deverá julgará o caso. A informação foi inicialmente publicada pelo GE, e confirmada pela Folha.

França afirma que sofreu “injúria, difamação e agressões ameaçadoras” de Caboclo. O diretor também diz que passou a ser chamado de incompetente e amador. Testemunhas indicadas por ele deverão ser ouvidas pela comissão.

O diretor de tecnologia da informação teria dito para demais funcionários da CBF que Rogério Caboclo exigiu que ele rastreasse o aparelho celular e os emails da secretária que acusa o presidente de assedia-la sexualmente e moralmente. França não teria atendido o pedido do mandatário.

Os relatos da secretária da CBF foram feitos à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade no dia 4 de junho.

Dois dias depois, o dirigente foi afastado (por um mês), e Antônio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, assumiu a presidência por ser o vice mais velho (82 anos). Nunes fica no cargo temporariamente até a conclusão do caso.

Em áudios gravados pela funcionária, divulgados pelo Fantástico, é possível ouvir Rogério Caboclo questionando se ela se masturba, além de sugerir que ela tinha um romance com outro empregado da instituição.

A Folha entrou em contato com a assessoria de imprensa de Caboclo, que não se manifestou até a publicação deste texto.

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