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Descrição de chapéu Copa do Brasil

Polícia investiga racismo de torcedores na final da Copa do Brasil

Athletico diz que 'racismo é inaceitável' e trabalha para identificar os responsáveis

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Curitiba

A Polícia Civil do Paraná abriu investigação de racismo por parte de torcedores do Athletico durante a final da Copa do Brasil, na quarta-feira (15). Vídeos com athleticanos imitando macacos e fazendo referência à cor da pele dos torcedores do Atlético-MG circulam em redes sociais. Eles motivaram a investigação.

O Atlético-MG venceu o Athletico por 2 a 1, em Curitiba, e sagrou-se campeão da Copa do Brasil. No primeiro jogo da final, domingo, em Belo Horizonte, o time de Minas Gerais já havia batido a equipe paranaense por 4 a 0.

Vídeo flagra atos racistas de torcedores do Athletico na Arena da Baixada - Reprodução

Mais de 34 mil pessoas acompanharam a partida de quarta-feira na Arena da Baixada, estádio do Athletico. Alguns poucos presentes cometeram os atos racistas, em meio à torcida athleticana que fazia bonita festa e empurrava o time.

Em dois vídeos divulgados pela jornalista Bianca Molina, da Band TV, numa rede social, homens brancos fazem gestos que parecem ser de macacos e apontam para a área do estádio em que estavam os torcedores do Atlético-MG. Os vídeos também mostram os homens apontando para a sua pele em tom irônico.


Em outro vídeo, divulgado em outro perfil, uma mulher parece imitar macacos de dentro de um camarote do estádio. Torcedores do Athletico chegam a repreendê-la.


O Athletico Paranaense informou em nota emitida nesta quinta-feira (16) que tomou conhecimento do que o clube chamou de "atos de racismo" cometidos no jogo de quarta. Declarou que o "racismo é inaceitável e, mais do que isso, criminoso".

"O clube não medirá esforços para investigar os acontecimentos, identificar os responsáveis e repassar todas as informações às autoridades competentes", acrescentou o clube.

Segundo a Polícia Civil, a apuração do caso está a cargo da Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos). Na quarta-feira, dia do jogo, a Demafe não registrou nenhuma ocorrência sobre os atos dos athleticanos. Ninguém foi preso.

A Folha não conseguiu contato com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para ouvir a entidade sobre o caso.

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