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Sócios do São Paulo rejeitam reeleição em derrota de Julio Casares

Presidente buscava mudança estatutária que permitisse sua permanência no cargo

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São Paulo

Os associados do São Paulo rejeitaram a proposta que permitiria a reeleição no cargo de presidente. Essa era a principal mudança da reforma do estatuto do clube que foi apreciada e descartada pelo quadro associativo.

Foram 818 votos contra as alterações, com 506 a favor e cinco abstenções, resultado divulgado na noite de domingo (23). Tinham direito a participar da decisão sócios maiores de 18 anos com mensalidades em dia e ao menos dois anos na agremiação do Morumbi.

Julio Casares, pelo estatuto do São Paulo, mantido pela assembleia de sócios, não pode buscar a reeleição como presidente - Rubens Chiri - 23.mai.21/São Paulo FC

Foi uma derrota dura para o presidente Julio Casares. Eleito no final de 2020 para um mandato de três anos, ele não admitia publicamente, mas articulava a possibilidade de estender seu período à frente do São Paulo.

"Como sempre em minha vida, saúdo a democracia. A reforma estatutária proposta por um grupo de 82 conselheiros não foi aprovada na Assembleia Geral", afirmou o dirigente, que deu uma resposta aos que o chamaram de golpista.

"Deve-se seguir a vontade do sócio, sem que seja feita recontagem de votos ou que sejam impetradas ações na Justiça –isso, sim, seria uma tentativa de golpe. Parabenizo a todos que lutaram por seus ideais nas últimas semanas", acrescentou.

O "não" dos associados também se aplicou a outra das principais alterações propostas, o aumento do mandato dos conselheiros de três para seis anos. Essa e outras mudanças, como a que instituiria a reeleição do presidente, haviam sido aprovadas no Conselho Deliberativo.

Conselheiro de oposição, Marco Aurélio Cunha comemorou. "Parabéns àqueles que votaram não a essa absurda mudança estatutária. Nós ficamos aliviados, sabendo o São Paulo continuará de pé. Não subestimem a inteligência do sócio e a do são-paulino de verdade", disse.

Há quem acredite que Casares e seus aliados não tenham desistido da ideia, que poderá ser revisitada no futuro. No momento, porém, os sócios decidiram que não deve ser permitido a uma pessoa ter dois mandatos seguidos como presidente.

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