Siga a folha

Jornalista americano morreu de aneurisma na Copa, diz viúva

Médica Celine Gounder diz que o marido teve um problema na aorta

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rich McKay
Doha (Qatar) | Reuters

Um aneurisma da aorta causou a morte de Grant Wahl, jornalista esportivo americano que desmaiou e morreu na semana passada enquanto cobria uma partida da Copa do Mundo no Qatar, disse sua viúva nesta quarta-feira (14).

"Grant morreu devido à ruptura de um aneurisma da aorta ascendente não detectado e de crescimento lento com hemopericárdio", escreveu sua viúva, a médica Celine Gounder, em um comunicado.

Um aneurisma é uma protuberância semelhante a um balão na aorta, a grande artéria que transporta o sangue do coração através do peito e do tronco, de acordo com o site dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Grant Wahl mostra a camisa com arco-íris que estava usando - Grant Wahl - 21.nov.22/Twitter/via Reuters

"Antes de tudo, em meu nome e em nome de nossa família, quero expressar nossa mais profunda gratidão pelo apoio, amor e simpatia de todo o mundo", escreveu Gounder.

Wahl, 48, um ex-escritor da Sports Illustrated que se mudou para a plataforma de publicação online Substack, estava tuitando sobre a partida entre Holanda e Argentina na sexta-feira quando desmaiou.

Seu agente havia dito anteriormente à Reuters que Wahl parecia ter sofrido algum tipo de estresse agudo durante a partida das quartas de final. Tentativas foram feitas para reanimar Wahl na cabine de imprensa antes de ele ser levado a um hospital, onde foi dado como morto.

"Nenhuma quantidade de RCP ou desfibriladores o teria salvado", disse Gounder.

Wahl escreveu no início da semana passada que visitou um hospital enquanto estava no Qatar e que as autoridades de saúde disseram que ele provavelmente tinha bronquite.

Seu corpo foi levado de volta na segunda-feira (12) para os Estados Unidos, onde o escritório do New York City Medical Examiner realizou uma autópsia.

"Enquanto o mundo conhecia Grant como um grande jornalista, nós o conhecíamos como um homem que abordava o mundo com franqueza e amor", escreveu Gounder. "Grant era um marido, irmão, tio e filho incrivelmente empático, dedicado e amoroso, que era nosso maior companheiro de equipe e fã. Sempre apreciaremos o presente de sua vida."

No final de novembro, Wahl foi notícia ao escrever que foi parado em um ponto de triagem de segurança do estádio da Copa do Mundo quando tentou entrar em uma partida vestindo uma camisa arco-íris em apoio à comunidade LGBTQ. Ele disse que a segurança pediu que ele tirasse a camisa. As relações entre pessoas do mesmo sexo são ilegais no Qatar.

Os serviços fúnebres para Wahl ainda estão sendo planejados, disse sua viúva.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas