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Fifa prevê recorde de público na Copa do Mundo feminina

Entidade anuncia venda de 1,3 milhão de ingressos e espera 2 bilhões de espectadores no mundo

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Auckland | AFP

Os principais dirigentes da Fifa previram, nesta quarta-feira (19), que a Copa do Mundo feminina na Nova Zelândia e na Austrália quebrará recordes de espectadores e de público em estádios, em um sinal do crescimento do futebol feminino.

"Os olhos do mundo estarão aqui. Esperamos atingir um quarto da população mundial, 2 bilhões de pessoas, que assistirão a pelo menos uma partida", disse a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, em entrevista em Auckland.

"Este torneio será o primeiro Mundial feminino organizado por duas confederações, a primeira do hemisfério sul, a primeira com 32 seleções, oito delas estreantes", acrescentou Samoura.

A secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, e o presidente da entidade, Gianni Infantino, durante entrevista antes da abertura da Copa do Mundo feminina - Saeed Khan/AFP

A dirigente assegurou que os bilhetes vendidos para o torneio deste ano já superam os da Copa há quatro anos, na França, com 1.375.000 já vendidos e muitos mais disponíveis.

"Vai ser o Mundial Feminino com maior público", comentou Samoura.

A mídia da Nova Zelândia, porém, relatou baixas vendas de partidas em seu território, mas não na Austrália, o outro país-sede.

Por exemplo, 80 mil ingressos já estão esgotados para o primeiro jogo da Austrália contra a Irlanda em Sydney, na quinta-feira (20), enquanto a partida de abertura entre Nova Zelândia e Noruega, no mesmo dia, no Eden Park de Auckland (com capacidade para 50 mil espectadores), os ingressos ainda estão disponíveis.

E segundo dados da organização, dos mais de 1,3 milhão de ingressos vendidos até quarta-feira, apenas 320 mil correspondem às partidas que serão disputadas na Nova Zelândia, incluindo todas as da primeira fase dos Estados Unidos, atual campeão e grande favorito para a classificação.

Dinheiro, 'uma questão delicada'

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, também foi repetidamente questionado sobre como garantir que os prêmios atribuídos às jogadoras, de US$ 30 mil (R$ 144 mil) cada, cheguem até elas, mas evitou responder, argumentando que "o dinheiro é sempre um assunto delicado".

No entanto, o cartola garantiu que a entidade criou pela primeira vez um programa comercial "que nos gerou cifras interessantes", de US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões), que nos permitiu cobrir os custos do torneio.

"Será um show realmente único. Muitas pessoas ainda acreditam que o futebol feminino não é um grande jogo, que é uma cópia ruim do futebol masculino, mas quando o veem percebem que é fantástico", disse Infantino.

"O nível aumentou nos últimos 10 anos e os melhores jogadores estão aqui", afirmou.

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