Descrição de chapéu Copa do Mundo feminina

Jogadoras e federação inglesa não chegam a acordo sobre premiação às vésperas da Copa

Capitã da seleção afirma que atletas estão 'desapontadas'; cartolas não querem pagar premiação além do valor repassado pela Fifa

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Pearl Josephine Nazare
Bengaluru | Reuters

As jogadoras da Inglaterra pausaram as discussões sobre bônus com a Football Association (FA) antes da Copa do Mundo feminina, disse a capitã Millie Bright na terça-feira (18). Segundo ela, a equipe estava "desapontada" por não ter resolvido a questão.

As atletas têm estado envolvidas em uma disputa com a federação desde o anúncio da Fifa sobre premiações. A entidade máxima do futebol mundial afirmou que pagará taxas individuais às jogadoras na Copa do Mundo, em valores que vão de US$ 30 mil (R$ 144 mil) –para fase de grupos– a US$ 270 mil (R$ 1,3 milhão) –para cada membro da equipe campeã.

A decisão da FA de não oferecer à equipe da Inglaterra pagamentos de bônus além das taxas que receberão da Fifa tem sido motivo de controvérsia na preparação para o torneio.

A capitão da seleção da Inglaterra, Millie Bright, anunciou a paralisação nas negociações com a federação - Andrew Boyers - 21.fev.23/Action Images via Reuters

A Inglaterra estreia na Copa do Mundo contra o Haiti, no sábado (22), e Bright disse que eles pausariam as discussões com a FA até o final do torneio.

"No ano passado, apresentamos à FA preocupações relacionadas às nossas estruturas de bônus e comerciais", disse ela em um comunicado no Twitter assinado por todas as jogadoras da Inglaterra. "A esperança era que as discussões levassem a uma solução antes do início da nossa Copa do Mundo."

"Estamos decepcionados que uma resolução ainda não tenha sido alcançada (...). Com nosso jogo de abertura no horizonte, nós, Leoas, decidimos pausar as discussões, com total intenção de retomá-las após o torneio."

A Associação de Jogadores Profissionais (PFA) afirmou que as questões relacionadas ao salário eram especialmente evidentes em países onde os jogadores não possuíam acordos coletivos de negociação.

"As Leoas se juntam a jogadoras de vários países na Copa do Mundo que estão preparadas para se manifestar quando acham que não estão sendo ouvidas", disse o CEO da PFA, Maheta Molango.

"Sempre haverá consequências quando os jogadores sentem que precisam voltar questão por questão para lutar pela igualdade e progresso. Não precisa ser assim", completou.

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