Siga a folha

Jogador de futebol Youcef Atal é preso na França por publicação sobre conflito Israel-Hamas

Postagem foi apagada, mas Ministério Público abriu investigação depois que prefeito foi citado

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Nice | AFP

O jogador do Nice Youcef Atal foi detido nesta sexta-feira (24) no âmbito de uma investigação por "defesa do terrorismo" após sua publicação sobre o conflito entre Israel e o Hamas, indicou o Ministério Público.

Atal, de 27 anos, apagou rapidamente sua publicação e pediu desculpas, mas o Ministério Público abriu uma investigação depois que o prefeito e o dirigente desta cidade no sudeste de França foram mencionados.

Defensor do Nice, Youcef Atal foi colocado sob custódia por apologia ao terrorismo após uma postagem nas redes sociais sobre o conflito entre Israel e Hamas - Charly Triballeau - 15.jan.22/AFP

O jogador havia publicado em sua conta do Instagram o vídeo de um pregador que, segundo diversas fontes, faz comentários antissemitas que incitam a violência. A agência de notícias AFP não conseguiu verificar de forma independente o seu conteúdo.

Após a publicação, o clube, que disputa a Ligue 1 –primeira divisão do futebol francês– suspendeu o jogador em meados de outubro, antes que a comissão disciplinar da Liga de Futebol Profissional (LFP) lhe impusesse uma suspensão de sete partidas.

As autoridades francesas alertam para um aumento de atos antissemitas na França desde o ataque do grupo palestino Hamas, que deixou mais de 1.200 mortos em solo israelense, a maioria civis, segundo Israel, em 7 de outubro.

A resposta israelense ao ataque, essencialmente bombardeios contra a Faixa de Gaza, matou mais de 14 mil pessoas, a maioria civis e entre elas mais de 6.000 crianças, segundo o governo do Hamas. Uma trégua de quatro dias entrou em vigor nesta sexta-feira.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas