Descrição de chapéu Folhajus

MP da Espanha pede nove anos de prisão para Daniel Alves, acusado de estupro

Proposta inclui também o pagamento de uma indenização de quase R$ 800 mil à jovem que acusa o jogador brasileiro

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Barcelona (Espanha) | AFP

O Ministério Público espanhol pediu uma pena de nove anos de prisão para o jogador de futebol brasileiro Daniel Alves, acusado de estupro por uma jovem em uma boate em Barcelona, pela qual está em prisão provisória desde janeiro.

O Ministério Público pede para o jogador "a pena de nove anos de prisão", bem como uma indenização à vítima de 150 mil euros (R$ 798 mil), por um crime de "agressão sexual com penetração", de acordo com o documento de conclusões provisórias da promotoria, ao qual a AFP teve acesso nesta quinta-feira (23).

Da mesma forma, o Ministério Público solicita mais dez anos de liberdade condicional para Alves, uma vez que cumpra a pena de prisão imposta, bem como a proibição de se aproximar ou se comunicar com a vítima nesse período.

Daniel ALves durante partida pelo Pumas, do México
Daniel ALves durante partida pelo Pumas, do México - Ulises Ruiz - 3.set.2022/AFP


O documento faz uma descrição minuciosa do que, segundo o Ministério Público, aconteceu no banheiro da boate Sutton em Barcelona, na madrugada de 30 a 31 de dezembro do ano passado.

Após se conhecerem no local, o ex-jogador de futebol de equipes como o FC Barcelona ou o PSG teria convidado a jovem a entrar no pequeno recinto, que ela não sabia que era um banheiro.

Lá, segundo o Ministério Público, o ex-jogador da seleção brasileira teria mostrado uma "atitude violenta" em relação à jovem, a quem forçou a ter relações sexuais apesar de sua resistência.

A jovem denunciou os fatos em 2 de janeiro.

O jogador, que inicialmente negou conhecer a garota, mudou de versão várias vezes, mas acabou admitindo que haviam tido relações, embora consensuais, segundo fontes próximas ao caso.

Após ouvir seu primeiro depoimento, a juíza instrutora decidiu enviá-lo à prisão provisória em 20 de janeiro.

A versão da mulher permaneceu estável e os juízes da Audiência de Barcelona rejeitaram vários recursos dos advogados de Alves pedindo sua liberdade condicional, alegando, entre outras coisas, que havia risco de fuga para o Brasil.

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