Siga a folha

Japão anuncia convocação sem Junya Ito, acusado de agressão sexual

Em fevereiro, jogador deixou a Copa da Ásia no Qatar depois que a polícia japonesa anunciou a abertura de uma investigação

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Tóquio | AFP

O jogador japonês do Reims, Junya Ito, acusado de agressão sexual em seu país, não foi incluído na convocação de sua seleção para dois jogos contra a Coreia do Norte na fase de qualificação para a Copa do Mundo, revelada nesta quinta-feira (14).

"Pensando no impacto sobre sua família, que é o mais importante, acredito que era preferível não chamá-lo agora", declarou o treinador japonês, Hajime Moriyasu, citado pela imprensa japonesa.

Em fevereiro, Ito deixou a Copa da Ásia no Qatar depois que a polícia japonesa anunciou a abertura de uma investigação.

Jogador japonês Junya Ito durante amistoso entre Japão e Alemanha na Volkswagen Arena em Wolfsburg - Ronny Hartmann - 1.fev.2024/AFP

Os fatos pelos quais ele é acusado teriam ocorrido em um hotel em Osaka (oeste do Japão) em junho de 2023, após um jogo entre Japão e Peru, de acordo com a imprensa do país asiático.

O atacante de 31 anos, que chegou ao Reims em 2022 e é titular indiscutível na Ligue 1, também apresentou uma denúncia contra as duas mulheres que o acusam, exigindo 200 milhões de ienes (US$ 1,3 milhão) em danos.

Ito foi apoiado por seu clube francês e continua sendo titular no Reims. No entanto, o Japão optou por não contar com ele nos jogos contra os norte-coreanos, em 21 de março em Tóquio e cinco dias depois em Pyongyang.

Moriyasu esclareceu que desejava convocá-lo, mas preferiu não fazê-lo para "protegê-lo".

"Tentei imaginar como teria sido o clima ao seu redor no Japão e acredito que não teria permitido que ele jogasse futebol em paz", avaliou o treinador. "Acredito que toda a equipe não teria conseguido trabalhar em paz", acrescentou.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas