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Guatemala ganha 1º ouro olímpico da história do país no tiro esportivo

Ex-ginasta Adriana Ruano Oliva, de 29 anos, migrou de esporte em 2013, após lesão

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Amlan Chakraborty
Châteauroux | Reuters

Adriana Ruano Oliva tornou-se a primeira campeã olímpica da Guatemala ao vencer a disputa no tiro esportivo nesta quarta-feira (31), na comuna de Châteauroux, no centro-oeste da França.

A atleta de 29 anos acertou 45 de seus 50 alvos, um recorde olímpico, no melhor momento de sua carreira, que poderia nunca ter deslanchado se não fosse por uma lesão na coluna em 2011.

A italiana Silvana Stanco acertou cinco alvos a menos para conquistar a prata, enquanto a australiana Penny Smith acertou 32 de 40 para ganhar o bronze.

Campeã olímpica, Adriana Ruano Oliva posa com sua medalha de ouro em Châteauroux - AFP

Oliva começou sua trajetória esportiva na ginástica, tendo representado seu país no Campeonato Pan-Americano de 2010. Uma lesão, porém, a obrigou a abandonar a modalidade. Ela levou um ano para se recuperar, e seu médico sugeriu que ela tentasse o tiro.

Ela começou a praticar tiro esportivo em 2013 e trabalhou como voluntária nos Jogos do Rio em 2016 antes de finalmente fazer sua estreia olímpica em Tóquio-2020, onde ficou em 26º lugar.

"Quando eu era mais jovem, sonhava com as Olimpíadas na ginástica. Nunca pensei que me destacaria neste esporte", disse ela.

"Foi só quando comecei a assistir e visitar eventos de tiro que pensei que seria possível representar a Guatemala nos Jogos Olímpicos. Recentemente, meu sonho havia virado ganhar a medalha de ouro nas Olimpíadas", acrescentou.

Fã de Rafael Nadal, ela começou bem e foi impecável até seu 17º tiro, quando errou seu primeiro alvo. Oliva acertou 23 de 25 para liderar o grupo de seis atletas que iriam para a rodada de eliminação.

As medalhistas de prata e bronze na prova, respectivamente a italiana Stanco e a australiana Smith, ultrapassaram a espanhola Mar Molne Magrina, mas Oliva parece não ter sentido a pressão. "Eu nem consigo acreditar que é real, estou tão feliz", disse ela.

Espero que mais pessoas possam fazer o mesmo ou mais pelo esporte. Nós só temos um [campo de tiro, na Guatemala], então espero que isso torne o esporte maior e mais pessoas tentem."

A campeã olímpica de Tóquio-2020, a eslovaca Rehak Stefecekova, não conseguiu chegar à final, enquanto a número 1 do mundo, a espanhola Fatima Galvez, ficou em quinto lugar.

As últimas 24 horas foram sido incríveis para a Guatemala, que tinha apenas uma medalha olímpica antes de Paris. O atleta Jean Pierre Brol conquistou o bronze, também no tiro, nesta terça-feira (30).

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