Siga a folha

Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Polêmica do gesto só ocorreu no Brasil, diz federação de ginástica sobre treinadora húngara

FIG condena o que chamou de 'abuso' online sofrido por ginasta treinada por húngara acusada de ter feito sinal supremacista

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Paris

"Reconhecemos que o gesto tem um significado particular no Brasil [e só recebemos demandas de mídia do Brasil], mas lembramos que os Jogos Olímpicos são um evento internacional, com um público internacional."

Foi dessa forma que o chefe da comunicação da Federação Internacional de Ginástica, Paul O'Neil, minimizou a polêmica em torno de um gesto feito pela treinadora de ginástica rítmica húngara Noémi Gelle, durante as provas nas Olimpíadas de Paris, nesta quinta-feira (8).

Sentada na área de competição, enquanto aguardava a nota de sua ginasta, a treinadora fez um sinal interpretado como supremacista branco, com indicador e polegar unidos e os outros três dedos bem abertos.

Técnica húngara Noémi Gelle faz gesto interpretado como supremacista durante classificatórias da ginástica rítmica - X

Ele é semelhante ao sinal de "OK" em muitas culturas, mas também pode ser usado no sentido de "White Power", "Poder Branco", porque a posição dos dedos se lembra as letras "WP".

Captada pela transmissão de TV, a cena viralizou. No Brasil, tornou-se um tópico de discussão nas redes sociais desde quinta.

Por outro lado, a FIG condenou o "abuso em sua conta nas redes sociais" sofrido desde o início da controvérsia pela ginasta Fanni Pigniczki, treinada por Gelle. "Não há lugar para isso na ginástica, e a FIG condena nos termos mais fortes possíveis."

O'Neil reproduziu, como já havia feito na véspera, texto do site da Liga Anti-Difamação, recomendando cautela antes de interpretar o sinal feito por Gelle como supremacista.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas