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Descrição de chapéu paralimpíadas

Brasil leva ouro, prata e bronze no Stade de France nesta terça-feira

No tênis de mesa, Bruna Alexandre perde em reedição da final de Tóquio-2020 e garante o bronze

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São Paulo

No sexto dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Paris, o Brasil ganhou ouro, prata e bronze em provas do atletismo no Stade de France.

O sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, 32, repetiu o resultado de Tóquio-2020 e ficou novamente com o ouro nos 1.500m na classe T11 (atletas com deficiência visual). O atleta natural de Campo Grande completou o percurso com o tempo de 3min55s82, marcando um novo recorde paralímpico e mundial que já era dele, obtido nos Jogos do Japão (3min57s60).

Na mesma prova, o paulista Júlio César Agripino, 33, levou o bronze, completando a distância em 4min04s03. A prata foi do etíope Yitayal Yigzaw (4min03s21).

Na prova dos 5.000 m disputada na sexta-feira (30), Agripino ficou com o ouro, enquanto Jacques, que venceu há três anos na capital japonesa, foi bronze.

Pódio dos 1.500m nos Jogos Paralímpicos de Paris - Reuters

"Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5.000m. Mas nos 1.500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados", afirmou Jacques em declarações publicadas pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro).

Já a baiana de Ibipeba Raissa Machado, 28, ganhou a prata no lançamento de dardo na classe F56 (em que os atletas competem sentados por sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações).

Raissa, que nasceu com má-formação nas pernas, alcançou a marca de 23m51. Diana Krumina, da Letônia, ficou com o ouro (24m99), e Lin Sitong, da China, com o bronze (22m35).

"Acordei sabendo que uma medalha seria minha, não importava a cor. Agora é começar a me preparar para buscar o ouro em Los Angeles", disse Raissa, que também foi prata na mesma prova em Tóquio-2020.

No tênis de mesa, a catarinense de Criciúma Bruna Alexandre, 29, ficou com o bronze ao perder a semifinal na classe WS10 (para atletas andantes) para a chinesa naturalizada australiana Qian Yang por 3 sets a 2 (6/11, 11/3, 9/11, 11/9 e 11/3). Não há disputa pelo terceiro lugar no tênis de mesa nos Jogos Paralímpícos.

O confronto foi uma reedição da final de Tóquio-2020, quando Qian também levou a melhor sobre a brasileira.

Bruna, que foi a primeira atleta do país a disputar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em um mesmo ciclo, soma agora seis medalhas em Paralimpíadas, com uma prata e cinco bronzes.

No período da tarde, o Brasil ainda disputa as finais da natação. Maior medalhista de ouro brasileira em Jogos Paralímpicos, a nadadora pernambucana Carol Santiago, 39, da classe S12 (deficiência visual), se classificou para a final dos 200m medley SM13, em uma prova em que competiu com atletas com menor comprometimento.

Bronze no Mundial de Manchester 2023 na prova, Carol passou para a final em Paris com o sexto melhor tempo das eliminatórias (2min32s84). A decisão acontece às 15h04 (horário de Brasília).

Já o paulista Victor Almeida dos Santos, 16, caçula da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos, avançou à final dos 100m costas da classe S9 (limitação físico-motora). Ele completou a distância com o tempo de 1min04s78, a sexta melhor marca das eliminatórias. A final acontece às 12h37.

Também disputam as finais nas piscinas da Arena La Défense a fluminense Mariana Gesteira, nos 100 costas da classe S9; o paulista Gabriel Melone, nos 50m borboleta da classe S6; a mineira Mayara Petzold nos 50m borboleta da classe S6; e o paulista Samuel Oliveira nos 50m costas, da classe S5. Todas as categorias são voltadas para atletas com limitação físico-motora.

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