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Cinco startups de bioeconomia são aceleradas na Amazônia

Negócios vão de recuperação de pastagens degradadas à fabricação de cosméticos veganos naturais; investimento inicial é de R$ 200 mil

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São Paulo

Cinco startups ligadas à bioeconomia na Amazônia passam a integrar o portfólio da Amaz aceleradora de impacto e receberão investimentos em 2023. Os selecionados atuam em áreas como recuperação de pastagens degradadas, fabricação de cosméticos veganos naturais e soluções de web 3.0 para negócios de impacto.

A última etapa do processo de seleção –a apresentação dos pitchs– aconteceu durante o Fórum de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis na Amazônia (Fiinsa), em Manaus, no final de novembro.

As startups aceleradas são Cumbaru, Ekilibre, Impacta Finance, Manawara e Mazô Maná. Cada uma receberá investimento inicial de R$ 200 mil, com possibilidade de novo aporte ao término do processo.

Startup Mazô Maná durante pitch em evento que incentiva bioeconomia na Amazônia - Rodrigo Duarte

Situada em Cuiabá (MT), a Cumbaru trabalha com recuperação de pastagens degradadas por meio da implantação de sistemas agrossilvipastoris e manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade. Tem foco em três cadeias principais: baru, bezerro de corte e produção de leite.

De Santarém (PA), a Ekilibre Amazônia é uma marca vegana de cosméticos naturais. Seus produtos contêm cerca de 90-96% de insumos florestais, extraídos de forma sustentável por comunidades do oeste do Pará.

Única sediada fora da floresta amazônica, a Impacta Finance, de Jundiaí (SP), desenha projetos em web3 para que negócios de impacto transformem suas intervenções socioambientais em ativos digitais, que podem ser expostos a investidores globais através de um índice de finanças regenerativas.

Já a Manawara, de Manaus (AM), comercializa doces veganos, sem glúten e sem lactose, produzidos a partir de matérias-primas amazônicas. Conta com portfólio de balas de goma, biscoitos, cereais e castanhas.

E a Mazô Maná, de Altamira (PA), produz e comercializa alimentos funcionais com insumos oriundos do extrativismo sustentável e comunitário na Amazônia, com foco no mercado nacional e exportação.

"Entraram negócios em áreas totalmente novas para o ecossistema e outros já estabelecidos na região, com estruturas de governança envolvendo lideranças locais", diz Mariano Cenamo, CEO da Amaz e diretor de novos negócios do Idesam.

O potencial de impacto aproximado dos negócios selecionados, entre cinco e dez anos, inclui mais de 1 milhão de hectares de floresta preservados e aumento no fluxo de investimentos na região amazônica em R$ 50 milhões.

E ainda o desenvolvimento de pelo menos 15 cadeias de valor amazônicas, 2.000 hectares de florestas recuperados e centenas de fornecedores comunitários beneficiados.

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